Já arrancou o projeto de valorização e reciclagem de máscaras descartáveis em Sintra



Nos últimos dois anos, as máscaras descartáveis começaram a fazer parte do nosso dia a dia. Apesar de serem grandes aliadas da saúde pública, tornaram-se um grande inimigo do ambiente e do planeta.

O Município de Sintra decidiu combater esta problemática e criou um projeto conjunto, que reúne os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra (SMAS de Sintra), a Câmara Municipal de Sintra (CMS) e a To Be Green (Universidade do Minho), e que tem como objetivo valorizar e reciclar as máscaras de proteção cirúrgicas ou de tecido. O polipropileno extraído das máscaras será utilizado como matéria-prima para produzir novos produtos. Desta forma, será possível combater a poluição, incentivar a correta deposição destes resíduos e promover uma economia circular na região.

O Projeto de Valorização e Reciclagem de Têxteis e Máscaras já arrancou no terreno, com a realização de oito sessões de divulgação em estabelecimentos de ensino, na área piloto que abrange a União das Freguesias de Agualva e Mira Sintra, Freguesia de Algueirão-Mem Martins, Freguesia de Rio de Mouro e União das Freguesias de Sintra. A recolha de têxteis e máscaras de proteção vai ser concretizada nas várias instalações dos SMAS de Sintra e da CMS, bem como em entidades que integram o projeto nesta primeira fase, nomeadamente as juntas de freguesia, estabelecimentos escolares (2.º e 3.º Ciclo e Secundário) e algumas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), através da disponibilização de contentorização específica. No total, estarão envolvidos 15.200 alunos de 16 escolas do do Município, e os utentes de duas IPSS de cada freguesia e do Banco de Recursos da Câmara Municipal de Sintra.

Posteriormente, será disponibilizada a toda a população do concelho, após um processo de triagem, o vestuário em bom estado, através de uma “loja online” suportada pela App ToBeGreen. Caso não pretenda integrar a rede de partilha da App, o munícipe poderá depositar as suas peças nos contentores e o vestuário será destinado ao Banco de Recursos da CMS ou a uma IPSS. As peças de roupa que apresentem danos, serão encaminhadas para reciclagem e transformadas em novas fibras têxteis.





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