Wildlife Photographer of the Year: Espreite algumas das imagens que estão na corrida deste ano



Um macaco preguiçoso a apanhar boleia de um veado, um leopardo-das-neves em plena perseguição, uma abelha laboriosa, uma foca que quase desaparece por causa do reflexo da luz solar na superfície do Mar Mediterrâneo e um peixe de aspeto peculiar que se esconde na areia. Estas são apenas algumas das fotografias altamente elogiadas pelo painel internacional de especialistas da edição deste ano do concurso de fotografia de vida Selvagem Wildlife Photographer of the Year, desenvolvido e produzido pelo Museu de História Natural de Londres.

Nesta seleção, contam-se ainda uma fotografia de uma raposa com ferimentos no focinho, marcas do que se suspeita ter sido um ataque por matilha de cães de caça no Reino Unido, embora a prática seja proibida desde 2005, de uma cria de tigre que foi resgatada da Ucrânia e levada para um zoo na Polónia, e de um elefante que foi colhido por um comboio no Gabão e que teve de ter abatido por causa dos ferimentos fatais, mas que ainda assim lutou com todas as forças que lhe restavam até ao último suspiro.

Em informações prestadas à ‘Green Savers’, a instituição britânica revela que a competição deste ano, na sua 59.ª edição, contou com 49.957 candidaturas “de fotógrafos de todas as idades e níveis de experiência de 95 países”.

Os vencedores em cada uma das categorias em jogo, bem com o primeiro prémio, serão anunciados no próximo dia 10 de outubro, e no dia 13 o museu abrirá ao público uma exposição com uma seleção de 100 fotografias que foram a concurso, patente até 20 de junho de 2024.

Em jeito de antevisão, a organização partilhou algumas das fotografias altamente elogiadas pelo júri.

Kathy Moran, presidente do painel de jurados, destaca, em nota a que tivemos acesso, a variedade das fotos, “desde a beleza absoluta, comportamentos e espécies raramente vistos a imagens que são lembretes contundentes do que se passa no mundo natural”.

Numa altura em que o planeta está a braços com duas grandes crises – a climática e a da biodiversidade –, Doug Gurr, diretor do Museu de História Natural, salienta que “a fotografia é um poderoso catalisador da mudança”.

Para o responsável, as imagens do Wildlife Photographer of the Year que estarão em exposição no museu “revelam algumas das visões mais maravilhosas da natureza, ao mesmo tempo que oferecem esperança e ações alcançáveis que os visitantes podem realizar para proteger o mundo natural”.

As inscrições para a edição de 2024 abrem no dia 16 de outubro e terminam no dia 7 de dezembro.





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