Serviço de recolha de eletrodomésticos porta a porta do Electrão já chegou a Mafra
O serviço de recolha de grandes eletrodomésticos do Electrão – Associação de Gestão de Resíduos, já chegou ao concelho de Mafra, foi divulgado em comunicado.
Segundo a mesma fonte, Mafra passa a ser o nono concelho da Área Metropolitana de Lisboa a dispor deste serviço gratuito de encaminhamento de equipamentos elétricos para reciclagem. Com este alargamento ficam abrangidos por esta oferta mais 87 mil habitantes.
Desde que o Electrão iniciou o projeto de recolha de eletrodomésticos porta a porta, em 2021, já foram reencaminhadas para reciclagem, no total, mais de 314 toneladas de equipamentos elétricos avariados ou fora de uso na Grande Lisboa.
Em Mafra o serviço abrangerá as 11 freguesias e uniões de freguesia do município: Carvoeira; Encarnação; Ericeira; Mafra; Milharado; Santo Isidoro; Azueira e Sobral da Abelheira; Enxara do Bispo, Gradil e Vila Franca do Rosário; Igreja Nova e Cheleiros; Malveira e São Miguel de Alcainça e ainda Venda do Pinheiro e Santo Estêvão das Galés.
Para usufruir deste serviço o cidadão só tem que ligar para o número gratuito 800 262 333 e efetuar o pedido. Para solicitar esta recolha ao domicílio é necessário ter um eletrodoméstico volumoso para entrega, como um frigorífico, uma arca congeladora ou uma máquina de lavar ou secar, mas no momento da recolha a equipa poderá levar pilhas, baterias usadas e pequenos equipamentos elétricos avariados ou fora de uso, normalmente esquecidos nas gavetas, como telemóveis ou lâmpadas.
Facilitar a vida ao cidadão
Ao contrário do que acontece com as embalagens e com as pilhas, que podem ser facilmente transportadas pelos consumidores, os grandes equipamentos elétricos podem colocar problemas a alguns cidadãos que, por várias razões, não têm capacidade de os carregar até um local de deposição.
A equipa de recolha do serviço porta a porta do Electrão assegura a movimentação do equipamento entre a casa, arrecadação ou garagem até ao veículo de transporte e assegura depois o correto encaminhamento para reciclagem.
No âmbito do projeto são também sinalizados equipamentos que ainda estão a funcionar e que são, posteriormente, entregues a instituições promovendo a reutilização e aliando-a a uma causa social.
Com esta parceria o Electrão e a Câmara Municipal de Mafra esperam conseguir melhorar os resultados da recolha destes resíduos no concelho e contribuir assim para o cumprimento dos objetivos nacionais e das metas estabelecidas por Bruxelas.
“Com este serviço, agora disponível em Mafra, o cidadão pode solicitar a recolha dos grandes eletrodomésticos que estão fora de uso. Todos os equipamentos elétricos recolhidos são encaminhados para reciclagem em unidades especializadas para o efeito que asseguram a descontaminação e, consequentemente, a proteção da saúde pública e do ambiente”, sublinha o Diretor-Geral de Elétricos e Pilhas do Electrão, Ricardo Furtado.
“A defesa do ambiente é uma responsabilidade de todos. Através deste novo serviço, disponível em todo o concelho de Mafra, é possível encaminhar os seus velhos eletrodomésticos para o destinatário correto. O serviço porta a porta, acessível a toda a população, contribui para a eliminação adequada das componentes elétricas. Recicle por si e por uma economia mais circular!”, realça o presidente da Câmara Municipal de Mafra, Hugo Moreira Luís.
Combater o mercado paralelo e a acumulação
Muitos equipamentos elétricos de grandes dimensões, que são colocados na via pública para serem transportados pelos serviços municipais, acabam por ser desviados do circuito oficial antes da chegada da viatura de recolha de resíduos.
Além de combater o mercado paralelo, este serviço pretende ainda colmatar algumas lacunas que se verificam ao nível da logística inversa, ou seja, quando é recolhido um equipamento usado na compra de um novo. Esta iniciativa Electrão permite ainda travar a tendência de acumulação de equipamentos elétricos.
As recolhas porta a porta permitem garantir que 99% dos equipamentos estão completos, o que significa que todos os componentes nocivos para o ambiente podem ser eliminados em segurança em unidades especializadas. Esta prática promove ainda a redução de custos ambientais e de tratamento.