PEV defende que reforço da CDU é crucial para dar respostas “no plano ambiental e social”



O PEV defende que o reforço da CDU nas próximas eleições legislativas vai ser crucial para dar respostas no “plano ambiental e social” e propõe o fim imediato da prospeção e exploração de lítio em Portugal.

“O reforço da CDU é crucial para que o país possa ter as respostas necessárias no plano ambiental e social, de modo a garantir que os portugueses não continuarão a ser vítimas do agravamento das dificuldades na sua vida diária e para que se possa proporcionar uma viragem em termos de opções políticas”, lê-se num comunicado do Partido Ecologista os Verdes (PEV) divulgado após a reunião do Conselho Nacional do partido, que decorreu este sábado em Vila Franca de Xira.

O PEV considera que, além da atual crise política, o “PS já estava sobremaneira fragilizado, devido a opções políticas que tem vido a tomar” e que têm “gerado problemas gravíssimos em áreas tão fulcrais como a habitação, a saúde ou a educação”.

Na área ambiental, o PEV refere que sempre denunciou “a falta de transparência e de seriedade no caso do lítio” e acrescenta “que é fundamental gerar confiança num processo de transição energética que sirva os objetivos climáticos e ambientais, e não os interesses económicos”.

“Nesse sentido, o PEV propõe o fim imediato da intenção de prospeção e exploração de lítio em Portugal e também a revogação urgente do Simplex ambiental consumado pelo Decreto-Lei nº 11/2023, de 10 de fevereiro, o qual permite que inúmeros projetos fiquem isentos de avaliação de impacte ambiental”, refere-se.

O partido acrescenta ainda que o seu regresso à Assembleia da República – o PEV perdeu a representação parlamentar nas últimas eleições legislativas – seria “determinante para que estas propostas possam ser materializadas, no âmbito de uma agenda verde coerente com uma visão ecologista que interligue a justiça ambiental e social”.

No comunicado, o partido lamenta ainda que as eleições legislativas não tenham sido agendadas para antes do dia 10 de março, “de modo a evitar que o país se mantivesse com um Governo em gestão durante mais quatro meses”, e indica que foi adiada a Convenção Nacional do PEV, inicialmente agendada para 02 e 03 de março, com data ainda por determinar.

O PEV está integrado na Coligação Democrática Unitária (CDU), à qual também pertence o PCP.





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