COP28: Angola face a desafios ambientais “significativos” precisa políticas sustentáveis



O presidente da Associação Minuto Verde – Quercus Angola defendeu quarta-feira a implementação de políticas como a promoção de energias renováveis e práticas agrícolas sustentáveis para o país responder aos desafios ambientais “significativos” que enfrenta.

“É imperativo adotar medidas abrangentes para abordar essas questões”, defendeu Rafael Lucas em declarações à Lusa a propósito da 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), que se realiza entre 30 de novembro e 12 de dezembro de 2023 no Dubai.

Para este responsável, o estado do ambiente em Angola é “crítico” por Angola enfrentar desafios ambientais significativos “com o desmatamento, a perda da biodiversidade e pressões sobre os recursos hídricos”, mas também “carregado de muita esperança”.

O também fundador desta organização não-governamental de defesa e proteção do ambiente em Angola, considera que para o país enfrentar as alterações climáticas “é crucial implementar políticas sustentáveis como a promoção de energias renováveis”.

A instalação de painéis solares, “vital para reduzir a dependência de combustíveis fosseis, e investimentos em práticas agrícolas sustentáveis e na gestão eficiente dos recursos naturais” devem constar das políticas sustentáveis, reforçou.

Quanto às expectativas da COP28, o líder da Quercus Angola sinalizou que esta deve ser uma “oportunidade crucial” para o país mostrar o seu compromisso com a sustentabilidade global.

“Espera-se que o país participe ativamente nas discussões sobre a mitigação das mudanças climáticas e adaptação às suas consequências, além disso é necessário criar mecanismos para busca de financiamento internacional para os projetos ambientais”, notou.

No entender de Rafael Lucas, é também essencial a colaboração com outras nações africanas, no decurso desta conferência internacional do clima, observando que “os problemas ligados às alterações climáticas não são resolvidos de forma isolada”.

“Daí esta necessidade de buscar parcerias, trocar ideias com outras instituições nesta COP28”, apontou.

A ONG angolana, acrescentou ainda, está a apoiar iniciativas que promovam a conservação ambiental e a sensibilização pública com trabalhos para envolver as comunidades locais, Governo e setor privado na busca de soluções sustentáveis.

“Acreditamos também que com os esforços concertados em Angola podermos alcançar um equilíbrio entre o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente, construindo assim um futuro mais sustentável para Angola e mais resiliente”,afirmou.





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