Vila do Conde lança projeto inovador na prática de desportos náuticos e fluviais



A Câmara de Vila do Conde, distrito do Porto, operacionalizou um projeto pioneiro para promover a prática de desportos náuticos e fluviais, neste ano letivo, que pretende envolver 600 crianças de todas as escolas do concelho.

Apelidado ‘Programa Vilas Marés’, a autarquia, em parceria com o Clube Fluvial Vilacondense e o Vila do Conde Kayak Clube, pretende que todos os alunos que frequentem o quarto ano de escolaridade no concelho tenham uma experiência a praticar as modalidades de remo, canoagem e stand up paddle.

“Na freguesia urbana de Vila do Conde a pratica destas modalidade já é uma realidade há várias décadas, mas nas restante e ainda há dificuldades dos nossos jovens para aceder a estas atividades. O objetivo é trazer todas as crianças do concelho do Vila do Conde ao contacto com os desportos náuticos”, explicou Vítor Costa, presidente da Câmara Municipal.

Falando de um projeto que promove “a coesão social e territorial” o autarca explicou que os 600 alunos que estão matriculados no quarto ano de todos os agrupamentos de escolas do concelho “poderão usufruir destas modalidade no rio e no mar, devidamente monitorizados”.

As atividades vão decorrer cinco vezes por semana e serão supervisionadas pelos responsáveis dos dois clubes e sempre com vigilância de um nadador-salvador da associação ‘Os Golfinhos’.

Quando as condições climatéricas e de segurança não permitirem as atividades no rio e no mar, as sessões serão transferidas para as piscinas municipais.

A vereadora com o pelouro da educação da Câmara de Vila do Conde considerou que o projeto, que já arrancou, além de promoção da prática desportiva, vai, também, “ajudar as crianças a desenvolver competências socioemocionais”.

“É um projeto inovador a nível nacional, pois apesar de concelhos como Ponte de Lima ou Viana do Castelo já terem programas semelhantes, este será mais abrangente, permitindo que todas as crianças de Vila do Conde possam participar, fazendo com que a distância da sede do município deixe de ser um fator de exclusão”, concluiu Carla Peixoto.





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