Amarante defende tarifário da água regulado em termos nacionais



O presidente da Câmara de Amarante defendeu sexta-feira um tarifário da água regulado em termos nacionais, em reação ao estudo da Deco Proteste que aponta o concelho como um dos que tem a água mais cara do país.

“O que este estudo demonstra é a negação da coesão territorial. Tratando-se de um bem essencial, como se pode permitir tão grande disparidade no preço da água dos diferentes concelhos?”, questionou José Luís Gaspar, em comunicado.

Segundo um estudo da Deco Proteste, as tarifas do serviço de água e saneamento continuam com elevada discrepância entre os municípios, defendendo a urgência de uma regulação tarifária e de um investimento na reabilitação de infraestruturas.

Segundo a associação, em 2023, os municípios de Amarante (distrito do Porto) e o do Fundão (distrito de Castelo Branco) foram os que registaram a fatura mais elevada nos consumos de 120 e 180 metros cúbicos (m3) de água.

No caso dos 120 m3 de água, os cinco municípios de Portugal onde as tarifas são mais elevadas anualmente são os de Amarante (470,13 euros), Oliveira de Azeméis (468,68 euros), Trofa (467,25), Baião (453,32 euros) e Celorico de Basto (451,10 euros).

Acentuando que não foi o seu executivo que definiu o tarifário, o autarca de Amarante assinalou que o contrato de concessão em vigor no concelho é desastroso.

No comunicado, refere-se que a aprovação da concessão à Águas do Noroeste, agora designada Águas do Norte, em 2011, quando era presidente o socialista Armindo Abreu, foi contestada pelo atual presidente social-democrata, à data vereador na oposição, tendo votado contra a deliberação.

Para José Luís Gaspar, “identificado que está o erro e olhando para o território nacional como um todo, é tempo de agir na regulação do preço deste que é um bem essencial”.





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