Brilho etéreo da Gare do Oriente (Lisboa) em destaque na imprensa internacional
Uma estação de transportes públicos que, em vez de alienar os seus utilizadores, impede que estes se sintam claustrofóbicos. Esta é uma das definições que o Inhabitat utiliza para descrever a Gare do Oriente, uma obra do espanhol Santiago Calatrava e um dos ex-libris arquitectónicos da Expo 98.
“Quando foi a última vez que esteve num centro de transportes públicos de uma grande cidade? Provavelmente, se a agitação da multidão e o interior sombrio não o fizeram procurar ar puro, então o cheiro a lixo e as emissões dos veículos fizeram. Mas a Gare do Oriente, em Lisboa, é um lindo edifício com luz natural e uma cobertura em forma de folha que parece mais leve que o ar”, explica o agregador de sustentabilidade.
Construída a partir de 1993 e completada a tempo da Expo 98, a Gare do Oriente é hoje um centro de transportes moderno, que combina comboio, metro táxi e autocarros. “Ao contrário de outras grandes estações de transportes públicos, o Oriente tem elementos de design que ajudam os viajantes a tornarem-se menos claustrofóbicos. O mais notável é um esqueleto de metal massivo que cobre oito linhas elevadas e as suas plataformas correspondentes”, diz o Inhabitat.
O agregador destaca ainda a estrutura em vidro da gare, que permite luz natural durante o dia, e o “brilho etéreo” da noite. A estação de autocarros, o metro, estacionamento e lojas comerciais, por outro lado, estão “eficientemente” colocadas por baixo das linhas férreas. “Segundo Calatrava, a estação – que se liga a bairros até então não conectados – tem sido um catalisador da regeneração comunitária da área”, conclui o Inhabitat. Concorda?