Feira Internacional de Agropecuária de Estremoz com cerca de 500 expositores



Cerca de 500 expositores participam na 37.ª edição da Feira Internacional de Agropecuária de Estremoz (FIAPE), que começa esta quarta-feira, com destaques para o setor da pecuária, mostra de artesanato e espetáculos musicais, revelou ontem a organização.

Com a inauguração marcada para as 10:00, o certame decorre até domingo, no Parque de Feiras e Exposições de Estremoz, no distrito de Évora, e pretende contribuir para o desenvolvimento económico e promoção turística da região.

O evento, com entradas gratuitas apenas na área expositiva, é uma organização conjunta entre a câmara municipal e, na área da pecuária, a Associação de Criadores de Ovinos da Região de Estremoz (ACORE).

A FIAPE reúne expositores de setores tão distintos como pecuária, agricultura, artesanato, maquinaria agrícola, produtos regionais, comércio, indústria e serviços.

Segundo a organização, trata-se de “um dos maiores certames de promoção e valorização económica do Alentejo”.

Com o espaço para expositores “completamente preenchido”, o certame recebe habitualmente milhares de visitantes e agrega a 41.ª edição da Feira de Artesanato de Estremoz, “uma das mais conceituadas a nível nacional”, com a participação de 150 expositores, incluindo as artes decorativas, realçou.

A vice-presidente da Câmara de Estremoz, Sónia Caldeira, disse hoje à agência Lusa que “a FIAPE é um evento âncora que desempenha um papel importante como potenciador da economia local e regional, principalmente nas áreas do artesanato, da pecuária, dos produtos regionais, como vinhos, azeites, queijos e enchidos”.

“Pretendemos criar oportunidades de negócio para empresas locais dos diversos setores”, disse a autarca responsável, entre outros, pelo pelouro das feiras e eventos.

Sónia Caldeira referiu ainda que, na edição deste ano, o município espera um “aumento da afluência de visitantes” de forma a “superar os números dos anos anteriores”, apostando num “programa diversificado” que conta com “grandes nomes nacionais da música portuguesa”, acrescentando que apenas os concertos no “palco principal” têm entradas pagas.

A organização aposta também na “valorização da exposição de pecuária como eixo central do certame” e na “valorização da Feira de Artesanato”, que conta com “artesãos de referência provenientes de Norte a Sul de Portugal Continental, Madeira e Açores”, destacou.

Quanto ao setor da pecuária, a ACORE indicou a participação de cerca de 200 criadores de gado, com mais de mil animais, sobretudo ovinos, caprinos, bovinos e equinos, e cerca de 30 associações do setor.

Os 10 concursos nacionais de ovinos e bovinos, de diversas raças, e de perus são alguns dos atrativos do certame, considerado uma “referência no setor agrícola nacional”, segundo a ACORE.

Outros dos ‘ingredientes’ da feira são a exposição e venda de produtos regionais – enchidos, queijos, doçaria, mel, vinho e azeite – e a gastronomia tradicional.

Na vertente musical o cartaz inclui concertos com Orquestra Ligeira do Exército, Anjos (quarta-feira), Sons do Minho, Nininho Vaz Maia (quinta-feira), Nyx, Dillaz, (sexta-feira), Mike & Big Band e Tony Carreira (sábado), assim como, ao longo do certame, diversos dj’s.

Um festival de fado, cante, folclore, música tradicional, arruadas por bandas filarmónicas, corrida de toiros e concurso de ganadarias e atuação de grupos de dança integram também o programa, que contempla ainda, no sábado, o Dia das Cidades Geminadas com Estremoz, Zafra (Espanha) e Extremoz (Brasil).






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