Signify e Climate Group dizem que iluminação LED pode ajudar a aplacar aumento esperado de procura mundial de energia

A empresa Signify e a organização não-governamental Climate Group afirmam que até 2030, a transição da iluminação convencional para a iluminação LED “energeticamente eficiente” poderá poupar 1.402 TWh de eletricidade por ano, o que equivale a 600 mil milhões de euros por ano.
Em comunicado, as entidades descrevem a iluminação LED como “uma forma tangível de reduzir a procura mundial de energia e as emissões de gases com efeito de estufa”, que apontam como sendo “dois dos desafios globais mais urgentes do nosso tempo”.
Dessa forma, e num apelo lançado a governos nacionais e locais, empresas e cidadãos, salientam que essa conversão “é uma das medidas mais rápidas e menos disruptivas atualmente disponíveis para aliviar a pressão sobre as redes de energia”. Dessa forma, é possível aproveitar o potencial daquilo a que chamam de “Negawatts”, a energia que pode ser poupada através da eficiência.
“Na COP28, os governos comprometeram-se a duplicar as melhorias em eficiência energética e a triplicar a capacidade renovável até 2030. Agora que se espera que a Inteligência Artificial duplique a procura de eletricidade até lá é urgente libertar Negawatts através da eficiência energética”, afirma, em nota, Alice Steenland, diretora de Estratégia e Sustentabilidade da Signify.
“A iluminação continua a ser uma solução poderosa, mas negligenciada; simplesmente atualizando os sistemas antigos para LED, podemos reduzir rapidamente o consumo de energia e as emissões.”
As entidades consideram que a mudança para iluminação LED ajudará também a aplacar o aumento esperado de 34% da procura energética até 2050, uma vez que a eficiência trazida por esse sistema permitirá reduzir a quantidade de energia consumida.
O apelo feito acompanha o lançamento de um livro branco no qual a Signify e o Climate Group dizem que mudar para LED a iluminação “de todas as casas, empresas e cidades” poderia reduzir para metade as atuais emissões de gases com efeito de estufa geradas pelo sistema global de iluminação, que representam cerca de 2% das emissões totais globais.