ConsumerChoice Experience, um espaço que dá voz a consumidores e marcas no centro da capital



Um dos ativos mais valorizados do momento é a atenção dos consumidores. Mas como captá-la numa era onde essa atenção é intensa e permanentemente solicitada por múltiplos intervenientes nas mais variadas categorias de consumo? A chave pode estar numa monitorização de mercado mais personalizada e num tracking que faça uso de ferramentas inovadoras que reduzam a distância entre, por um lado, quem produz, distribui, divulga e comercializa e, por outro, quem consome ou utiliza determinado produto ou serviço.

Sabendo que as experiências emocionais são uma tendência crescente, com o desejo de conexão e de criação de momentos de felicidade, que a exigência, seletividade e know-how do consumidor são cada vez maiores e que a tecnologia, nomeadamente a digitalização e a inteligência artificial regenerativa, impactam diretamente várias indústrias gerando resultados inéditos e questionando o futuro do consumo, a ConsumerChoice, pioneira no trabalho de interligação entre consumidor e marcas desde há 14 anos, inaugurou, no passado dia 24 de setembro, o ConsumerChoice Experience, no Espaço Amoreiras – Centro Empresarial, em Lisboa.

Velocidade e flexibilidade na entrega de resultados

Com um percurso consolidado no que respeita ao estreitamento da relação entre os dois principais agentes de mercado (empresas e consumidores), ao implementar sistemas de avaliação que fornecem conhecimento mútuo para escolhas mais conscientes, a ConsumerChoice previu, com a criação deste hub inovador, a possibilidade de acompanhar a experiência do consumidor em ambiente real para que aos resultados quantitativos se adicione a vertente emocional e intangível na compreensão de das suas motivações, comportamentos, gostos, hábitos e reações instantâneas.

Para integrar esta perspetiva holística o mais atualizada possível, José Borralho, Chairman & Chief Inspiration Officer da ConsumerChoice, explica: “o que este espaço nos traz é flexibilidade e velocidade. Não me faz sentido, aos dias de hoje, estar à espera três e quatro semanas pela conclusão de um estudo com consumidores quando, muitas vezes, já é tarde para eu agir. A capacidade para fazermos grande parte das coisas aqui permite-nos, não raras vezes, entregar a informação em tempo real”, finaliza.

Avaliações orgânicas num ambiente familiar

Criadora de um leque abrangente de programas de avaliação, nos quais se inclui a Escolha do Consumidor, Escolha dos Profissionais, Escolha Sénior, Boa Escolha, Happy Awards, Escolha Sustentável, Best Work Experience, Best Tech Experience e Quality Award, a ConsumerChoice tem a versatilidade no seu ADN, daí que, a este novo espaço no centro da cidade, se aplique a mesma orgânica: a começar pelo acolhimento de testes de produtos em grande escala “numa vertente social, onde os consumidores estão como em sua casa, razão que justifica o layout familiar”, explica Nassrin Majid, diretora-geral da ConsumerChoice, o espaço permitirá ainda a realização de experiências imersivas, entrevistas a consumidores, focus groups, ativações de marca e a gravação de podcasts ou videocasts. Além disso, poder-se-ão realizar eventos institucionais, workshops, team buildings e estudos ad-hoc com empresas que pretendam uma auscultação prévia ao lançamento dos seus conceitos, produtos ou serviços.

Esta metodologia “hands-on” e o rigor da informação obtida é especialmente relevante no atual panorama social, polarizado e fértil em fake news, em realidades forjadas pela Inteligência Artificial e por redes sociais e outras plataformas que moldam perfis de consumo, em particular das gerações mais novas. Daí que a uma orientação fidedigna, nas palavras de Félix Küssel, do Consumer Guidance Institute, e a identificação e reconhecimento de marcas que oferecem produtos ou serviços que satisfaçam os consumidores, seja tão pertinente quando se trata de fazer escolhas mais ponderadas.

Informação é poder!

Os estudos independentes e estatisticamente representativos e credíveis com consumidores são um barómetro essencial na satisfação dos clientes e na melhoria contínua das marcas. A este core business da ConsumerChoice acrescenta-se a camada da facilitação. Por exemplo: se antes, na compra de um eletrodoméstico de grandes dimensões era necessário desembalá-lo, instalá-lo para depois o testar e, eventualmente, devolvê-lo, com esta nova casa de testes o consumidor poderá, comodamente, experimentar equipamentos e utensílios e minimizar riscos na aquisição dos produtos.

O consumidor espera cada vez mais transparência no que respeita ao impacto ambiental do que compra, utiliza ou consome, desde embalagens recicláveis ao rastreamento dos produtos ao longo de toda a cadeia de valor. A ética ecológica, a redução do consumo de recursos e a possibilidade de reutilização exige das empresas uma aposta na qualidade e durabilidade, ainda que tal implique um incremento no preço. A consciência ambiental aliada à valorização da conveniência, da autenticidade, do vínculo emocional e afetivo e da eficiência dos serviços de venda e pós-venda, têm desafiado as marcas a reinventarem-se.

Como decidimos o que comprar e consumir, que peso tem cada fator (psicológico, económico, social, cultural, etário, profissional) na tomada de decisão e como se constrói um historial de confiança e fidelização às marcas?

Segundo Andrea Hemetsberger, especialista em marcas e professora de Branding na Universidade de Innsbruck – School of Management, Áustria, “quanto mais envolvida eu estiver com um produto ou marca mais pago por isso. E quanto menos significado tiver, menos disposta estou a fazê-lo”. Aqui, o contexto e o storytelling, os interesses e opiniões próprios e alheios têm influência e, num plano não verbal, a forma como o cérebro responde a estímulos de marketing, revelando, num ângulo de neuromarketing, que grande parte das decisões de compra ocorre de forma inconsciente.

Assim sendo, e como reafirma Nassrin Majid, “informação é poder, o feedback dos consumidores é algo valioso” e é preciso manter a inovação como meta constante, “não significando apenas, ou nem sempre, produtos novos. Inovação aplica-se também à forma como se testa toda a jornada do consumidor, agregando vários valores, como a sustentabilidade, por exemplo”, porque para poderem trabalhar, “as marcas têm de conhecer a fundo o seu público-alvo” e dificilmente temos os gestores de marca no terreno, ao lado do consumidor, a acompanhar a sua experiência de compra e consumo, apesar de este último ter a expectativa de que a marca comunique ‘diretamente’ consigo através de um customer service personalizado e de excelência.

ConsumerChoice além-fronteiras e projetos de futuro

Levar a ConsumerChoice a outras geografias é um dos objetivos de futuro da consultora, o que lhe permitirá acompanhar diferentes tipologias de consumidores e ter uma visão integrada e mais internacional respeitante a regras, legislação e enquadramento cultural, afinal, vivemos num mercado global. Por ora, essa expansão está visível na forma como pretendem comunicar a informação entre público e marcas, com estas últimas a terem acesso ao que se passa nas lojas e assim poderem ajustar a sua atuação, uma ferramenta muito útil no franchising, entre outros casos, já que uma comunicação uníssona, com princípios e valores comuns, faz parte do posicionamento destas cadeias.

Na dimensão pedagógica, a ConsumerChoice equaciona a concretização de projetos de literacia, como a leitura e compreensão de rotulagem e a educação das marcas nessa área com vista ao esclarecimento dos consumidores, mais ainda com a divulgação dos desanimadores resultados do relatório PIAAC da OCDE (programa internacional para a avaliação das competências dos adultos) que demonstra que quase metade dos portugueses entre os 25 e os 64 anos de idade compreende apenas textos muito curtos e simples, um dos mais baixos níveis de literacia entre os países europeus.

Um sólido compromisso com o futuro, com os consumidores e com as marcas resume o propósito da criação, atuação e expansão da ConsumerChoice e deste novo passo, consubstanciado num lugar físico de experimentação, encontro, troca de informação e transmissão de conhecimento. Um futuro sem a sustentabilidade no seu centro não é construível, razão pela qual a Greensavers se associa, como media sponsor, à ConsumerChoice e que esta, na categoria “Escolha Sustentável” patrocine a VI conferência da Greensavers, “Construir um Amanhã Sustentável”, a decorrer já no próximo dia 21 de outubro nos Montes Claros – Lisbon Secret Spot, em Lisboa. Entrada livre, mais informações e inscrições aqui.

 

 

 






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