Árvore fotovoltaica gigante alimenta lontras e reduz factura do Fluviário de Mora



A poucos dias da inauguração do novo lontrário, o Fluviário de Mora tem operacional uma gigantesca árvore fotovoltaica que alimentará o novo habitat das lontras [na foto] e cuja energia não utilizada servirá ainda para reduzir a factura energética do próprio espaço.

A árvore solar fotovoltaica do Fluviário de Mora foi concebida como um objecto arquitectónico inovador em que de um tronco, de betão, nascem os ramos que são sintetizados num disco que acolhe os painéis fotovoltaicos, numa clara alusão às folhas da árvore.

A mimificação é reforçada pela escolha de painéis fotovoltaicos para aplicação arquitectónica, num total de 32 painéis vidro-vidro utilizados e que garante a passagem de luz para o plano inferior da árvore.

A árvore fotovoltaica, de impressionante envergadura e com um disco cujo diâmetro de aproximadamente 18 metros, tem o seu ponto mais alto situado a cerca de oito metros da base.

Além da beleza e imponência estética da obra de arte, e do ensombramento que permitirá ao habitat, a infraestrutura, projectada para a produção de energia eléctrica, contribuirá para a rede com uma produção na ordem dos 13 MWh/ano, o que garante uma redução anual de emissões de CO2 para a atmosfera de cerca de 4,5 toneladas.

“Depois da substituição das lâmpadas convencionais por lâmpadas LED, o Fluviário de Mora dá assim mais um passo no reforço da sua acção com vista à preservação do meio ambiente”, explica a instituição em comunicado.





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