Os caminhos mais perigosos para chegar à escola (com FOTOS)



Ir para a escola deveria ser algo simples e rápido. Mas se acha que em Portugal ou Brasil se passa muito tempo em autocarros ou a pé para chegar a uma instituição de ensino, veja estes casos extremos de caminhos incríveis para chegar até ao professor. As dicas são do Funzug.

 

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Estas crianças caminham ao longo de uma estreita estrada rochosa para chegar à escola em Bijie, província de Guizhou, no sudoeste da China. A escola está localizada no meio de uma montanha e todos os dias os alunos da aldeia de Genguan têm de subir o sinuoso trilho a pé. Em algumas zonas, o caminho tem menos de 50 centímetros de largura, pelo que as crianças têm de fazer em fila única e encostar-se o mais próximo possível da montanha. De acordo com o director, Xu Liangfan, esta escola recebe 49 alunos.

 

 

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Este menino tem de se agarrar a fios suspensos sobre um rio para chegar à escola em Pintu Gabang, na Indonésia. Aqui as crianças percorrem um caminho sobre cordas bambas nove metros acima da água, caminhando ainda depois 11 Km de floresta até à cidade de Padang. Diariamente, 20 crianças corajosas fazem esta travessia, como se fossem artistas de circo, depois de a ocorrência de chuvas fortes que fizeram desabar a ponte que existia no local.

 

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O professor Li Guilin ajuda as crianças a subirem uma das cinco frágeis escadas de madeira para chegar à escola situada num penhasco 2.800 metros acima do nível do mar, em Gangluo County, província de Sichuan, na China. As crianças passam a semana na escola, para depois repetirem a perigosa viagem na hora de ir a casa ao fim-de-semana.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Uma criança atravessa um aqueduto que separa as aldeias Suro e Plempungan, em Java, na Indonésia. As crianças decidiram usar esta estrutura como um atalho para a escola, mesmo que ele não tenha sido feito para suportar pessoas. Mesmo sendo perigoso, as crianças preferem usá-lo a ter de andar uma distância de mais de seis quilómetros até à escola.

 

 

 

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Para chegar à escola todos os dias, as crianças que vivem numa aldeia montanhosa na China têm de atravessar um vale de centenas de metros de profundidade num frágil teleférico improvisado. Os habitantes que vivem na aldeia Decun, no sudoeste da China, província de Guizhou, costumavam ter de fazer a viagem a pé, que levava cinco horas, mas em 2002 um habitante local, Hui Defang, construiu esta ferramenta para solucionar o problema.

 

 

 

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O aluno Shen Qicai, da escola primária da aldeia de Gulu, monta um burro, acompanhado pelo avô. Gulu é uma aldeia remota e montanhosa na China, localizada num parque nacional repleto de precipícios íngremes e pedregulhos salientes. A escola encontra-se no meio de uma montanha e leva-se cinco horas a chegar até lá, viagem perigosa que as crianças fazem diariamente.

 

 

 

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Zhao Jihong e a sua filha de quatro anos, Zi Yi, atravessam uma ponte partida, enquanto neva, como forma de chegar à escola em Dujiangyan, província de Sichuan, na China. A única ligação da aldeia ao exterior é esta ponte de madeira. No entanto, ela está danificada, devido às cheias que a tornaram extremamente precária e perigosamente inclinada para um dos lados.

 

 

 

 

 

 

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Estas crianças caminham para a escola usando uma “ponte” feita de bancos, após as inundações que tomaram conta da cidade de Changzhou, província de Jiangsu, na China.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Uma mulher carrega uma mesa, enquanto uma criança carrega uma cadeira. Os móveis têm como destino uma escola primária em Macheng, na província de Hubei, na China, para onde os alunos têm de levar suas próprias mesas e cadeiras. Há 5.000 alunos nas escolas da cidade, mas apenas cerca de 2.000 secretárias. Assim, mais de 3.000 crianças têm de ir para a escola com os móveis, tal como já aconteceu antes com os seus pais.

 

 

 

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Os alunos carregam os seus pertences enquanto caminham de regresso à escola por um caminho de montanha rochosa em Dahua Yao County, Guangxi, no sudoeste da China. Como vivem nas montanhas longe da aldeia onde se situa a escola, as crianças permanecem lá durante todo o ano lectivo e vão a casa apenas no Verão e outras férias.

 

 

 

 

 

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Estas crianças assistem às aulas na escola primária Dongzhong – que significa literalmente caverna – na aldeia de Miao, província de Guizhou, no sudoeste da China. A escola foi construída numa enorme caverna natural, esculpida numa montanha ao longo de milhares de anos através do vento, da água e dos fenómenos sísmicos.





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