Fungos podem ser nova opção para biocombustíveis



A discussão sobre os biocombustíveis não é unânime na sociedade, sobretudo pela utilização de alimentos na sua produção. Segundo a National Geographic brasileira, porém os biocombustíveis ganharam uma nova opção de matéria-prima: os fungos.

A ideia pertence à engenheira de alimentos brasileira Rosana Goldbeck, que conseguiu seleccionar enzimas do fungo Acremonium strictum para produzir álcool. Presente em flores e frutos do Cerrado – a savana brasileira -, este fungo é o único, entre 392 cepas analisadas, com potencial para gerar etanol.

A vantagem desta opção é a sua abundância na natureza e, claro, o afastas o problema original dos biocombustíveis: este fungo não tem como destino a alimentação humana, podendo, inclusive, ser uma fonte mais barata que a cana-de-açúcar.

No Brasil, o bioetanol é feito com base em restos da produção agrícola, sobretudo o bagaço de cana-de-acúçar.

A National Geographic não acrescenta mais informações a esta tese, mas é de crer que Rosana se encontre numa fase ainda muito inicial da sua investigação. Pode acompanhá-la no site da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, onde Rosana é investigadora.





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