Israel: planta geneticamente modificada sobrevive em zonas áridas



Falar de organismos geneticamente modificados é meio caminho andado para gerar polémica e esta notícia, claro, trará de volta ao Green Savers esta discussão. É que, segundo o Green Prophet, algumas superplantas modificadas geneticamente na Universidade Technion de Haifa, em Israel, sobreviveram em zonas áridas.

O Green Prophet diz que estas plantas não estão relacionadas com os OGM (organismos geneticamente modificados). “Eles têm uma má reputação porque as multinacionais misturam DNA que não lhes pertence para criar culturas resistentes a seca e pesticidas, que iremos comer, mas manipular DNA com componentes de plantas, porém, é uma prática normal”, avança o site.

Assim, o site conta como o professor de biologia Shimon Gepstein se esqueceu destes organismos modificados, durante algumas semanas, num terreno árido. Quando voltou, ele reparou que as plantas tinham sobrevivido, com sucesso, à negligência acidental.

“Estas plantas podem sobreviver a secas, passar um mês sem ver água e, mesmo que as reguemos, apenas precisam de 30% da quantidade de líquido das plantas normais”, explicou Gepstein num artigo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences.

O cientista diz que modificou a longevidade das plantas ao aumentar os níveis das hormonas de citocinina, que atrasam o processo de envelhecimento.

Quando confrontado com as acusações de estar a “brincar” com a natureza, ao modificar as plantas, Gepstein diz não existir nenhum problema. “Apesar da expressão “geneticamente modificados” ser forte, posso dizer-vos que as nossas plantas não são perigosas para a saúde humana”, revelou Gepstein, “Na verdade, nós [apenas as] alterámos para usar os seus próprios componentes, não lhes adicionámos nada”. E o leitor, acredita nesta explicação?





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