Regresso da indústria da resina cria empregos e valoriza floresta em Trás-os-Montes (com VÍDEO)



Em tempos não muito distantes – três décadas –, Portugal era o segundo maior exportador de resina do mundo, com cerca de 140 mil toneladas. No entanto, a concorrência chinesa e brasileira, que fez baixar o preço, e o abandono, no nosso País, do sector primário, quase acabaram com o sector.

Hoje, Portugal é o segundo maior importador de resina, uma situação caricata mas que muitos querem agora mudar. A gritante falta de emprego no interior português levou a que muitos encontrassem na extracção de resina uma oportunidade. O Economia Verde que hoje aqui lhe trazemos, que reflecte a realidade de Trás-os-Montes, é um desses exemplos.

Paula Pinto, que sempre se dedicou à agricultura, explicou ao Economia Verde que há anos procurava um trabalho fixo. Agora, como resineira, conseguiu finalmente o seu objectivo. E para além de criar emprego numa região com 17,2%, a resinagem valoriza a floresta.

“As pessoas começam a sentir a floresta como um bem de lazer e qualidade do ar, mas também com um interesse económico, um sustento e rendimento”, explicou ao Economia Verde Duarte Marques, presidente da Aguiar Floresta.

Um pinheiro médio pode produzir cerca de quatro quilos de resina por ano, que depois é vendida a 90 cêntimos por quilo. Depois, ela servirá para produzir colas, vernizes, pastilhas, gomas, elásticos, perfumes ou cremes. A sua grande concorrência são os derivados de petróleo, uma opção altamente insustentável.

Veja o episódio 132 do Economia Verde.

 





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