A empresa que luta pelas plantas autóctones portuguesas (com VÍDEO)



Lançada no Instituto Superior de Agronomia por Filipe Soares, a Sigmetum dedica-se ao estudo, experimentação, produção e comercialização de plantas autóctones em Portugal. Este arquitecto paisagista, um apaixonado por botânica, quer não só desenvolver um negócio mas também promover o património natural português.

“A ideia é produzir espécies da flora nativa e espontânea de Portugal, através da recolha de sementes na paisagem”, explicou Filipe Soares ao Economia Verde.

Na Sigmetum, que tem o seu viveiro na Tapada da Ajuda, o trabalho de campo é fundamental, e cada planta fica com uma espécie de bilhete de identidade. Sabe-se o local onde foi recolhida a semente, para que a espécie seja identificada mais tarde.

Depois de recolhidas as sementes, há um processo de limpeza e separação que é preciso respeitar: muitas são armazenadas, outras colocadas em tabuleiros ou alvéolos florestais, para produzir novas plantas.

Dependendo da espécie em causa, todo este processo pode durar mais de um ano. Mas a procura tem aumentado. “Temos o cliente particular, que pretende reconverter o seu espaço e jardim e reduzir custos de manutenção. Temos também os pequenos viveiristas e os projectos específicos, em que há encomendas para a recolha de sementes num determinado local”, explicou Filipe Soares.

Um dos grandes objectivos da Sigmetum é poupar nos custos de manutenção dos espaços verdes. “Há uma tentativa da habituação das próprias plantas ao consumo de menos água”, concluiu o empresário.

Veja o episódio 263 do Economia Verde.





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