Urina resultante da maior migração do planeta altera química do Oceano



A maior migração do Planeta não é a das borboletas monarcas ou dos falcões peregrinos, mas sim o movimento de pequenas criaturas da superfície até às profundezas do Oceano, onde se escondem dos predadores durante a noite. Agora, porém, os cientistas descobriram que este fenómeno altera a química do Oceano, através da urina destes animais.

O estudo foi publicado no Proceedings of hthe National Academy os Sciences e explica que estes seres migrantes – nos quais se incluem os minúsculos zooplânctons e crustáceos – embora pequenos, conseguem impactar – e muito! – os seus habitats, devido à sua abundância nos oceanos.

“Sou muito fascinada pelas migrações em massa. É excitante pensar nos efeitos do comportamento animal em grande escala no Oceano”, revelou Daniele Bianchi, principal autora do estudo.

Segundo o Planeta Sustentável, Bianchi, da Universidade McGill, no Canadá, examinou dados de pesquisas submarinas feitas por sonares, de forma a calcular quantos animais estão a migrar para as águas profundas – e onde. Depois, foi estudado o efeito combinado da sua digestão durante o dia.

No final, foi descoberto que, em certas partes do Oceano, a amónia libertada pelos animais causa uma grande conversão da substância, sem oxigénio, para outras moléculas do gás nitrogénio, uma importante transição química.

“Ainda pensamos que grande parte do trabalho é feito por bactérias,” explicou Bianchi ao site da Universidade de Washington.  “Mas o efeito dos animais é o suficiente para alterar as taxas destas reações e talvez possam ajudar a explicar algumas das medidas.”





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