Rinoceronte-negro-ocidental está oficialmente extinto
O rinoceronte-negro-ocidental foi considerado oficialmente extinto pela International Union for the Conservation of Nature (IUCN). A espécie foi vista pela última vez em 2006 nos Camarões, pelo que os peritos a consideraram oficialmente extinta.
Este rinoceronte sempre foi a subespécie mais rara de rinoceronte-negro e a caça furtiva e a falta de medidas de conservação empurraram-no para a extinção. Antes de desaparecer, o animal podia ser encontrado nas savanas do centro oeste de África.
Tal como esta subespécie de rinoceronte que desapareceu para sempre, também o rinoceronte-branco-do-norte está à beira da extinção – apenas existem seis exemplares em todo o mundo e todos em cativeiro -, tal como o rinoceronte-de-Java. A indicação provém da revisão da lista de espécies ameaçadas da IUCN.
O rinoceronte-branco-do-sul, tal como o parente do norte, esteve quase à beira da extinção no início do século XIX, mas graças a medidas de conservação o animal conseguiu sobreviver. Actualmente, existem cerca de 20.000 rinocerontes-brancos-do-sul em liberdade. Se medidas semelhantes de conservação tivessem sido aplicadas ao rinoceronte-negro-ocidental e ao rinoceronte-branco-do-norte talvez as espécies tivesses prosperado. “Estas medidas devem ser reforçadas agora, especialmente a gestão dos habitats para melhorar o desempenho e prevenir que outros rinocerontes se extingam”, assevera Simon Stuart, presidente da IUCN, cita o Inhabitat.
A revisão da lista de espécies ameaçadas revelou que um quarto dos mamíferos do mundo está em risco de extinção, bem como numerosas espécies de plantas. Mas o futuro para a fauna oceânica também não é animador. A IUCN indica que cinco das oito subespécies de atum – um predador que é essencial para a saúde do ecossistema marinho – estão ameaçadas ou quase ameaçadas. A lista revela ainda que 26 espécies de anfíbios descobertas recentemente estão a desaparecer a um ritmo alarmante.
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