Açores: Termas do Carapacho distinguidas com galardão de sustentabilidade (com VÍDEO)
Aliar a saúde ao bem-estar é o conceito das Termas do Carapacho, na ilha Graciosa, nos Açores. A utilização destas termas remonta a pelo menos a 1750, quando eram utilizadas na profilaxia de doenças reumáticas, de pele, do fígado e de colites, sendo a forma de tratamento mais comum os banhos de imersão. As águas termais têm origem num aquífero subjacente à Furna do Enxofre e emergem a uma temperatura de cerca de 40 graus Celsius.
Em 2010, as termas foram remodeladas, num investimento do Governo regional de quase €3 milhões e este local que durante muito tempo foi associado a problemas médicos transformou-se também num espaço de relaxamento.
“Uma parte da oferta é muito ligada à utilização da água termal e depois temos também a vertente de SPA”, explica Carlos Brum, da Janelas da Natureza – empresa que explora as termas -, ao Economia Verde.
Nestas termas, a água é a principal matéria-prima e há várias possibilidades de usufruir deste recurso natural. Para quem quer aproveitar as propriedades termais da água, mas não aguenta as temperaturas mais elevadas da piscina, o banho vichy ou a hidromassagem é uma opção. Depois existem também massagens, jacuzzi e outros tratamentos que recorrem às propriedades termais das águas.
Actualmente, trabalham nas termas quatro funcionários que recebem formação ambiental e de sustentabilidade. “Os próprios funcionários têm uma formação ao nível da natureza e da biosfera para poderem ser agentes defensores das mesmas”, explica Carlos Brum. Por esta razão e também por outros critérios ambientais, a empresa que gere as Termas do Carapacho recebeu a Chave Verde – um galardão que distingue empreendimentos turísticos que promovam um turismo sustentável e a educação ambiental.
O Economia Verde foi conhecer melhor as Termas do Carapacho. Veja o episódio 331 aqui.