Cientistas americanos criam bola de golfe a partir de casca de lagosta
Uma equipa de engenheiros químicos da Universidade do Maine (UMaine), estado que é o principal produtor de lagosta nos Estados-Unidos, em parceria com o Lobster Institute, encontrou uma maneira de valorizar os resíduos da indústria de enlatados deste crustáceo. Trata-se de uma bola de golfe constituída por resíduos resultantes da produção de enlatados de lagosta.
De acordo como o Huffington Post, a equipa liderada por David Neivandt, professor de Engenharia Química e Biológica da UMaine, utilizou restos de casca de lagosta moída – que geralmente são enviados para aterro – e um material biodegradável que serve como ligante e revestimento para criar uma bola de golfe “amiga do ambiente”.
Esta bola pode ser usada na prática do golfe em cruzeiros, sem colocar em causa a segurança da fauna marinha, que é prejudicada pelos resíduos de plástico que poluem os oceanos.
Para além de contribuir para a preservação do ambiente, o custo da produção desta bola é mais reduzido (0,19 dólares, ou seja, cerca 13 cêntimos), comparativamente com o custo de produção das bolas convencionais (1 dólar, ou seja, 69 cêntimos).
A bola pode ser usada com tacos de golfe drivers, assim como com tacos de golfe com ferro, embora não voe tão alto como as bolas que estamos habituados a ver.
Saiba mais sobre esta inovação.