CDS quer rendimento social de inserção pago em géneros. PSD concorda.
O CDS-PP irá propor que o rendimento social de inserção (RSI) passe a ser pago, em parte, por um sistema de vales sociais associados a despesas com saúde, habitação e alimentação.
“Não se trata de uma caridadezinha, este é um mecanismo de dissuasão para as pessoas que somam prestações”, explicou ao jornal i a deputada do partido centrista, Assunção Cristas.
Também contactado pelo jornal português, o ex-ministro da Segurança Social Fernando Negrão, do PSD, diz que o partido “também acolhe” esta proposta. “A prestação terá um destino concreto e corresponde àquilo que é a necessidade do agregado familiar”, explica o responsável.
O CDS-PP pretende também uma fiscalização mais apertada do RSI, que deverá também ser negado a quem recuse, “de forma injustificada”, uma oferta de emprego.
O partido liderado por Paulo Portas quer ainda o fim da sua renovação automática, sendo que a terceira renovação passa a depender da decisão do director distrital da Segurança Social. Finalmente, e à semelhança do modelo britânico, o CDS quer impor o cruzamento das bases de dados das prestações sociais para evitar, de acordo com o programa eleitoral, que um beneficiário receba mais em subsídios do Estado do que receberia se estivesse a trabalhar.
Consulte outras propostas para os beneficiários do RSI, uma para a limpeza dos rios, outro para a limpeza das matas.