A Gronelândia tem o maior filão de metais raros por explorar



Estima-se que o Árctico, onde a Gronelândia está localizada, detenha 13% das reservas de petróleo a serem descobertas no mundo. A ilha tem também alguns dos maiores depósitos de “terras raras” do mundo, entre os quais neodímio, praseodímio, disprósio e térbio. As chamadas “terras raras” são matérias-primas fundamentais para produção de tecnologias de comunicação e energia, como turbinas eólicas e veículos elétricos, entre outros. Há oito anos, foi também suspensa a proibição para atividades de mineração de materiais radioativos como o urânio.

Desde 2009 que a gigantesca ilha coberta de gelo administra sozinha os seus recursos naturais, mas o seu orçamento só é viável graças às contribuições da Dinamarca, que ainda controla a diplomacia, a defesa e a moeda.

Copenhaga, que paga mais de 520 milhões de euros por ano ao Governo da Gronelândia, ou seja, um terço do orçamento total, cortaria o apoio financeiro se o território decidisse tornar-se independente, possibilidade admitida pela Constituição dinamarquesa Nos últimos anos, Nuuk, capital da Gronelândia e uma pequena cidade na costa sudoeste do território, tem vindo a procurar diversificar as suas receitas próprias, nomeadamente com a pesca, que representa 90% das exportações, projetos de mineração e até turismo.





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