aBEIRAr 2025 arranca com ciclo dedicado às alterações climáticas e comunidades locais



O projeto aBEIRAr regressa em 2025 com uma nova edição dedicada ao tema “Alterações Climáticas e Comunidades Locais”, promovendo um ciclo de eventos nos concelhos da Comunidade Intermunicipal da Região Beiras e Serra da Estrela (CIMRBSE).

Esta iniciativa de ciência cidadã para a valorização do território tem programados, para todos os concelhos da CIMRBSE, diferentes eventos temáticos, que abordam os impactos locais das alterações climáticas, entre maio e julho de 2025.

Das florestas afetadas por plantas invasoras às tradições agroalimentares ameaçadas, da escassez de neve à gestão da água, dos biorresíduos às energias renováveis estão entre os temas a trabalhar, que envolvem cientistas, cidadãos, artistas, escolas, autarquias e organizações da sociedade civil.

As temáticas foram escolhidas com base na especificidade ecológica, cultural e socioeconómica de cada território, e os eventos combinam momentos de debate, oficinas criativas, saídas de campo, exposições e atividades dirigidas ao público.

Um dos elementos inovadores da edição de 2025 é a criação de uma exposição itinerante de fotografia e narrativa, que recolherá testemunhos reais da população local sobre como as alterações climáticas estão a transformar o seu quotidiano.

Segundo a aBEIRAr, esta exposição, que será depois apresentada nas bibliotecas municipais da Rede Intermunicipal de Bibliotecas das Beiras e Serra da Estrela (RIBBSE), pretende dar voz às comunidades, humanizar os dados científicos e reforçar o papel das narrativas locais na construção de soluções sustentáveis e adaptadas ao território.

“A edição deste ano do aBEIRAr pretende assim ser um exemplo inspirador de como a ciência cidadã, o diálogo entre saberes e a participação comunitária podem contribuir ativamente para mitigar e adaptar os impactos das alterações climáticas em contextos locais”.

O projeto aBEIRAr nasce do cruzar de objetivos comuns entre a Rede Intermunicipal de Bibliotecas das Beiras e Serra da Estrela da CIMRBSE, a Plataforma de Ciência Aberta do Município de Figueira de Castelo Rodrigo, o Estrela Geopark Mundial da UNESCO e a Universidade da Beira Interior, e tem como missão potenciar o envolvimento e a participação cívica com a ciência, promover o diálogo entre cientistas e cidadãos e despertar o interesse da comunidade na construção de conhecimento e valorização do território.

É financiado por fundos comunitários através do Instrumento de Investimento Territorial Integrado (ITI) da CIMRBSE, no âmbito de uma estratégia conjunta para o desenvolvimento sustentável da região, e pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua.






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