AGEFE: “Rede de carregamento pública cresce a um ritmo desadequado e insuficiente”



A AGEFE – Associação Empresarial que representa a indústria eletrodigital, destaca o potencial da mobilidade elétrica como forma de proteger o ambiente e, consequentemente, dinamizar a economia e apela para que várias medidas sejam implementadas.

“A rede de carregamento pública cresce a um ritmo desadequado e insuficiente. É pouco plausível o que objetivo de 15 mil postos de carregamento público inscrito no PRR para 2025 seja concretizável, quando no final do primeiro semestre de 2024 tínhamos menos de 10 mil. Já para não falar do objetivo de 82 mil postos assumido pela Rede Mobi.E para 2050” – sublinha o porta-voz da AGEFE.

A AGEFE apresentou dados concretos ao Governo e apelou para que fossem implementadas medidas sustentáveis quer quanto aos veículos elétricos quer em geral, ao transporte rodoviário.

“Em 2022, o setor dos transportes representou 30,3% das emissões de gases com efeito de estufa do país (dos quais 60% correspondem ao uso de automóveis) e 35,4% do consumo de energia. O transporte rodoviário é o subsetor dos transportes com maior consumo final de energia primária e o principal responsável pelo consumo de produtos petrolíferos para fins energéticos em Portugal”, reforça o porta-voz da AGEFE.

Por outro lado, avaliando a média de preços de venda ao público entre julho de 2014 e junho 2024, a partir dos dados do Weekley Oil Bulletin de 2024, relatório produzido pela Comissão Europeia, Portugal ocupa o 6º lugar da União Europeia com valores mais elevados na gasolina e 11º lugar no gasóleo.





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