Águas do Norte investe 1ME em centrais fotovoltaicas para autoconsumo



A Empresa Águas do Norte vai investir um milhão de euros na instalação de centrais fotovoltaicas para autoconsumo, com vista à redução de consumos energéticos e consequente diminuição de custos operacionais, foi ontem anunciado.

A empreitada, segundo explicou a empresa em comunicado, tem como objetivo a instalação de centrais fotovoltaicas destinadas à produção de energia elétrica para autoconsumo em diversas infraestruturas de tratamento de água, que integram o Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Norte de Portugal.

O investimento de cerca de um milhão de euros foi adjudicado à empresa DST e o prazo de execução é de 1014 dias.

Com a instalação das centrais fotovoltaicas, a Águas do Norte visa “uma redução substancial dos consumos energéticos” da empresa e a “consequente diminuição dos respetivos custos operacionais”.

A empreitada, explicou, compreende a conceção e a construção de centrais fotovoltaicas em dois lotes, sendo um referente à instalação destes equipamentos nas estações de tratamento de água do Rabagão, da Lapela, de São Jorge e da Queimadela, e o outro relativo à beneficiação da estação elevatória de Barradas/Cerite.

A empresa referiu que a instalação destas novas infraestruturas de produção de energia elétrica insere-se no Programa de Neutralidade Energética ZERO, através do qual o Grupo Águas de Portugal prevê atingir a neutralidade energética no prazo de 10 anos.

A Águas do Norte iniciou a atividade a 30 de junho de 2015 e, enquanto entidade concessionária do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Norte de Portugal, em “alta”, é responsável pela captação, tratamento e abastecimento de água para consumo público e pela recolha, tratamento e rejeição de efluentes domésticos, urbanos e industriais e de efluentes provenientes de fossas séticas.

Assume ainda a exploração e gestão do sistema de águas da região do Noroeste, reunindo numa única entidade gestora, os serviços de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais em “alta” (prestados aos municípios) e em “baixa” (prestados aos munícipes).





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