Azinheira alentejana fica em 3.º lugar no concurso Árvore Europeia do Ano



Uma azinheira portuguesa ficou em terceiro lugar no concurso “Árvore Europeia do Ano 2019”, atrás de um carvalho de Abramtsevo, na Federação Russa, e de uma amendoeira de Snowy Hill, em Pécs, na Hungria.

O prémio foi revelado esta terça-feira no Parlamento Europeu, em Bruxelas. A amendoeira húngara obteve 45.132 votos, o carvalho russo 39.538 e a azinheira secular do Monte Barbeiro, em Mértola, obteve 32.630 votos.

Em quarto lugar ficou a Árvore-Pássaro, um sobreiro de França (29.140 votos), seguindo-se a tília da liberdade, da República Checa (22.294 votos), a Árvore Ajoelhada, da Polónia (16.856), o Carvalho de Estimação, da Holanda (16.194), o Guardião dos Segredos da Grande Morávia, Eslováquia (15.412), a Árvore de Nellie, do Reino Unido (14.408) e a Árvore de Nossa Senhora de Lummen, Bélgica (14.295).

Seguem-se a Tília de Gubec, da República da Croácia (14.217 votos), o Ulmeiro de Navajas, da Espanha (13.622), o plátano de Câmpeni, da Roménia (13.040), o Carvalho-da-turquia, perto da aldeia de Rani lug, Bulgária (12.846) e a Tília do Castelo de Raudoné, na Lituânia (12.148).

A candidatura portuguesa salienta que “a melhor forma de perceber a grandiosidade da ‘Azinheira Secular do Monte Barbeiro’ é efetivamente pela sua sombra”.

Pavel Poc, membro do Parlamento Europeu e organizador da Cerimónia de Entrega de Prémios sublinha que “o homem venera as árvores desde o princípio dos tempos” e que com este concurso “continua-se a celebrar as árvores que não só ajudam a compensar as emissões de CO2, mas que também constituem um símbolo de sustentabilidade e de relações emocionais entre o homem e a natureza”.

Os vários países reuniram-se em torno das 15 árvores candidatas que competem pelo título “Árvore Europeia do Ano”, promovendo os seus candidatos favoritos durante o mês de fevereiro.

Foram contabilizados 311.772 votos durante o período de votação, “evidenciando o interesse dos europeus pela diversidade do seu património natural e pela sua proteção”, referiu Josef Jary, da Environmental Partnership Association (EPA).

Lusa





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