Cabo Verde organiza conferência à procura de mais saúde para oceanos e humanidade



Cabo Verde organiza, na sexta-feira e no sábado, uma conferência que procura transformar descobertas científicas em melhorias para os oceanos e para a qualidade de vida da humanidade, anunciou a presidência do arquipélago.

“A Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021–2030) visa mobilizar governos, instituições científicas, setor privado e sociedade civil para transformar o conhecimento científico em soluções concretas que garantam a saúde dos oceanos e o bem-estar das populações”, explicou a presidência, em comunicado.

Cerca de 200 participantes nacionais e estrangeiros são esperados, na ilha do Fogo, para a quarta Conferência da Década do Oceano organizada no país para reforçar a proteção e a valorização dos ecossistemas marinhos.

A iniciativa surge no âmbito das intervenções de José Maria Neves, designado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como patrono da Aliança da Década do Oceano.

Sob o lema “Unindo saberes, protegendo os mares: ciência oceânica para todos”, o programa inclui conferencistas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), de outros países de África, da Europa e de estados insulares como Seychelles e São Tomé e Príncipe, bem como ministros do Ambiente e das Pescas da CPLP e do Senegal, académicos, investigadores, líderes comunitários e membros do Governo cabo-verdiano.

Na sexta-feira, num painel intitulado “Ciência encontra a sociedade”, vão ser debatidos exemplos de cooperação internacional e resultados das expedições científicas.

No sábado, um outro momento vai ser dedicado a “Tendências políticas”, abordando estratégias sobre governança costeira e marinha.

A iniciativa dá continuidade às edições realizadas na ilha do Sal (2024), São Vicente (2023) e Praia (2022).

Nos eventos de preparação, que decorrem desde 02 de outubro nas ilhas do Fogo e Brava, estão a ser abordadas temáticas de literacia oceânica e cidadania ambiental, com formações e reuniões com especialistas e representantes institucionais.

Cada município acolhe atividades adaptadas às suas realidades e potencialidades, reforçando “o caráter inclusivo e plural” da conferência, destaca a organização.






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