Câmara de Macedo quer utilizar drones e georradar para detetar fugas de água



O Município de Macedo de Cavaleiros pretende recorrer ao uso de drones equipados com sensores térmicos e câmaras multiespectrais para monitorizar a rede de abastecimento do concelho. O objetivo é facilitar a deteção de fugas de água, permitindo uma mais rápida reparação da canalização, com claros ganhos para o orçamento municipal e para os munícipes.

O projeto, apresentado na última Assembleia Municipal, está integrado no Plano de ação no combate a fugas e desperdícios de água no concelho, que irá proceder a um controlo ativo de perdas de água. “Este é um problema que aflige o nosso território há mais de uma década e que tem tido impactos muito significativos nos sucessivos orçamentos municipais”, explica o presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros.

O recurso a estes equipamentos permite não só abranger uma área maior de monitorização, como facilita a deteção de fugas de água, dado que o drone está equipado com câmaras térmicas que assinalam zonas mais frias no solo e onde, por isso, é provável que exista uma acumulação de água.

Rede antiga e sem intervenções relevantes pede sistema de deteção de fugas de água eficaz
Benjamim Rodrigues recorda que a rede de abastecimento do concelho é já muito antiga e nunca foi alvo de intervenções significativas. “Estamos num território com variações térmicas muito significativas tanto no Verão como no Inverno, e que contribuem para um mais acelerado degradar da rede”, salienta.

O autarca frisa que “as constantes ruturas na rede causam óbvios transtornos à população, que se vê privada do acesso a um bem essencial; e à autarquia, que compra a água ao fornecedor, mas que não recupera esse investimento pois perde-se nos solos e não é faturada aos consumidores”.

“Esperamos em breve poder avançar com a compra desses equipamentos que serão um verdadeiro investimento na resolução de um problema que a todos afeta no nosso concelho e para o qual queremos dar os passos concretos para alcançar a sua solução”, salienta Benjamim Rodrigues.





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