Cancún: Delegação portuguesa compensará totalidade das emissões de carbono



A delegação portuguesa presente na 16º Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP16), em Cancún, México, vai compensar a totalidade das 96,63 toneladas de CO2 que irá emitir.

As emissões foram calculadas pela e)mission, que teve em conta as viagens de avião, estadias de hotel e mobilidade local em Cancún, incluindo serviços de shutle dos elementos da delegação portuguesa.

De acordo com um comunicado enviado pela e)mission à redacção do Green Savers, a compensação da totalidade das emissões foi conseguida através de créditos de carbono do portfólio de projectos da empresa.

“Esperamos dar continuidade ao compromisso assumido com a equipa da delegação portuguesa [em Cancún], de forma a podermos corresponder com os objectivos gerais [da cimeira]”, explicou Sérgio Teixeira Santos, director-geral da TerraSystemics, consultora de projectos de ambiente que representa a e)mission em Portugal.

Para se ter uma ideia do impacto da presença portuguesa no COP16, as 96,63 toneladas de emissões de CO2 calculadas e compensadas pela e)mission equivalem ao impacto carbónico aproximado do consumo de electricidade de 140 lares portugueses durante um ano; à pegada anual da frota de 25 viaturas (Ford Mondeo, 2.0 diesel, 25 mil kms/ano) ou ao volume de dióxido de carbono equivalente a 19 balões de ar quente.

No ano passado, a e)mission tinha já calculado e compensado as 107,3 toneladas de emissões de CO2 do COP15 – a Cimeira de Copenhaga. Então, recorde-se, a comitiva portuguesa incluía o primeiro-ministro e o secretário de Estado do Ambiente, os chefes de gabinete, conselheiros e outros especialistas.

Então, o estudo da pegada carbónica incluiu os voos, estadias em hotéis e as deslocações locais em Copenhaga.





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