Cientistas descobrem o dinossauro mais solitário da Terra
Durante muitos anos, a comunidade científica acreditou que a maior parte das espécies de dinossauros extinguiram-se no final do Período Cretáceo. Contudo, fósseis descobertos recentemente indicam que pelo menos uma espécie de dinossauro conseguiu sobreviver à grande catástrofe.
Chamada de Lienkupal laticuada, que significa “família desaparecida”, pensa-se que esta tenha sido a última espécie destes grandes animais a desaparecer, mesmo depois da grande extinção em massa. Os fósseis desta nova espécie de dinossauro foram descobertos num local onde numa outra espécie foi encontrada, refere o Inhabitat.
Este novo dinossauro faz parte do grupo de saurópodes chamados diplodocídeos, herbívoros de grande porte e, provavelmente, os maiores animais que já pisaram a Terra. Embora este grupo tenha desaparecido no final do Cretáceo, o grupo de oito fósseis encontrado sugere que este dinossauro em particular pode ter sobrevivido à extinção em massa. Se tal se vier a confirmar, será o primeiro dinossauro a viver na Era Mesozóica.
Os fósseis foram descobertos na região da Patagónia, embora os cientistas pensassem que este grupo de dinossauros estava confinado à América do Norte. A descoberta é particularmente interessante uma vez que abre portas para uma melhor percepção de como os dinossauros se distribuíram pelo planeta e de como desapareceram depois da grande extinção e das alterações climáticas.
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