Cientistas estão cada vez mais perto de clonarem o mamute (com FOTOS)
O projecto para clonar um mamute-lanoso, primo afastado do Elefante Asiático e desaparecido há 10.000 anos, acabou de dar um passo em frente devido aos resultados de uma autópsia realizada a um espécime bastante bem preservado, descoberto no ano passado.
Este indivíduo, que terá vivido há 40.000 anos e foi baptizado de “Buttercup”, esteve durante todo este tempo escondido na remota ilha de Maly Lyakhovsky, na Sibéria. Os cientistas acreditam que a chave da clonagem da besta pré-histórica é encontrar uma cópia completa do seu DNA – que ainda não existe, mas foram já encontrados vários fragmentos.
Agora, investigadores da Sooam Biotech Research Foundation, da Coreia do Sul, vão analisar amostras de tecido da carcaça durante dois anos, tendo uma grande esperança em encontrar um genoma intacto.
“Há uma possibilidade de encontrar algo tão incrível e estamos certo que este mamute nos passa dar um mapa genómico exacto, que possamos utilizar como ponto de partida para trazer o animal de volta, no futuro”, explicou ao Huffington Post Insung Hwang, cientista que participou na autópsia.
Mesmo que os investigadores não consigam encontrar um genoma intacto, há sempre a possibilidade de combinarem partes do DNA de Buttercup com o do elefante, podendo ressuscitar uma espécie de ser híbrido – meio mamute, meio elefante – de acordo com o Live Science.
A autópsia revela que Buttercup era uma “ela” e viveu 50 anos. Terá sido morta por predadores, que a encurralaram numa turfeira. “Como paleontólogo temos normalmente que imaginar os animais extintos nos quais trabalhamos. Por isso, encontrar-me cara-a-cara com ele será uma das mais incríveis experiências da minha vida”, explicou Tori Herridge, paleontóloga do Natural History Museum, de Londres.
E o leitor, concorda com esta ressuscitação?
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Foto: Benny(I am empty) / Rob Pongsajapan / William Hartman / Dean Strelau / John W. Schulze / Creative Commons