Cientistas portugueses recebem 360 mil euros da Fundação Gates



Há notícias que nos enchem de orgulho e esta é um desses casos, com toda a certeza. Miguel Soares, investigador no Instituto Gulbenkian de Ciência, acaba de receber uma novidade fantástica da Fundação Bill e Melinda Gates: um cheque no valor de 360 mil euros para desenvolver a vacina contra a malária.

Esta é a segunda vez que a Fundação Gates dá um voto de confiança a Miguel Soares e à sua equipa. Desta vez a aposta vai para o estudo de uma vacina contra a malária, doença que afecta 200 milhões de pessoas em todo o mundo.

Até 2018 a atenção da equipa de cientistas do Instituto Gulbenkian estará focada quase em exclusivo num único nome: Plasmodium. Durante dois anos, vão pesquisar se esta molécula de açúcar, expressa pelo agente causador da malária, deve fazer parte da composição química da nova vacina contra a malária.

A Fundação Bill e Melinda Gates, reconhecida pelo empenho em tornar o mundo num lugar melhor, junta-se agora à equipa portuguesa para criar um mundo livre de malária até 2020.

“O nosso objectivo é perceber se esta molécula de açúcar pode ser usada como alvo para a vacina da malária. Usando a plataforma de ensaios da Fundação Bill e Melinda Gates, vamos investigar se anticorpos específicos contra o  α-gal conseguem prevenir a transmissão de malária”, explica o responsável Miguel Soares.

O projecto do Instituto Gulbenkian de Ciência vai ser desenvolvido em parceria com o Instituto de Higiene e Medicina Tropical e com a Malaria Vaccine Initiative.

São boas notícias para a ciência em Portugal!






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