Conhece os alimentos que ajudam a melhorar a qualidade do sono?

Todos nós temos necessidades diferentes de sono, ainda que a Organização Mundial de Saúde recomende dormir, pelo menos, seis horas por dia. Mas não basta dormir muito ou pouco para termos uma boa qualidade de sono – é também preciso ter uma alimentação cuidada e praticar regularmente exercício físico.

A falta de descanso pode desencadear problemas gástricos, aumentar o apetite ou comprometer a produtividade, nomeadamente a capacidade de concentração. Para a OMS, dormir não é um prazer, mas sim uma necessidade.

Estas consequências alteram o funcionamento geral do nosso organismo, além de aumentarem o risco de acidentes na vida quotidiana.

Os transtornos do sono são vários e podem classificar-se em primários e em secundários. A insónia, que integra a primeira categoria, é o distúrbio do sono mais frequente no adulto. A OMS considera a insónia como uma dificuldade de iniciar ou manter o sono; ou a sensação de sono pouco reparador que influencia na realização das actividades sociais e de trabalho.

Também a hiper-insónia, que é um transtorno primário, é a sonolência excessiva, uma condição que faz com que a pessoa se sinta muito sonolenta durante o dia e durma mais à noite.
Os transtornos secundários estão relacionados como doenças como a apneia obstrutiva do sono e a síndrome das pernas inquietas.

A alimentação e a quantidade de actividade física realizada durante dia são factores que determinam tanto um estado de vigília como a qualidade do sono. A solução consiste em promover o estado de vigília; consumir frutas com vitamina C, como frutas cítricas, que favorecem o estado de vigília durante o dia. Este tipo de alimentos devem ser consumidos durante a manhã, para manter um estado de equilíbrio durante todo o dia. Os hidratos de carbono de absorção lenta, especialmente os cereais, também desempenham a mesma função, além de ajudarem a manter os níveis de glicose no sangue.

A composição de alguns alimentos também afecta o sistema nervoso e favorecem ou alteram a qualidade do sono. O cálcio e o magnésio são minerais que desempenham um papel importante nas conexões nervosas e quando incluídos na dieta favorecem o sono e o descanso durante a noite.

Já os produtos lácteos devem ser consumidos à tarde, já que promovem a formação de serotonina, que é responsável pela sensação de bem-estar. Pelo contrário, quem tem problemas de sono deve evitar consumir chá, o café, o álcool, o chocolate ou as bebidas energéticas, se quer ter uma boa noite de sono.
A alimentação deve ser conjugada com a prática de exercício físico todos os dias de manhã ou na primeira hora da tarde.