Coronavírus leva a uma redução elevada da poluição do ar na China
A NASA revela através de imagens via satélite o decréscimo acentuado dos níveis de poluição do ar na China, em resultado do surto de Coronavírus. Foi na cidade de Wuhan, epicentro do vírus, que se observou a primeira redução de dióxido de azoto (NO2), um gás emitido por veículos a motor e pela indústria.
A propagação do vírus COVID-19 levou a que o país impusesse várias restrições à população, nomeadamente no sector dos transportes e na atividade industrial. Já foram registados mais de 80,000 casos de contaminação, e muitas das pessoas são obrigadas a ficar de quarentena.
Em comunicado, a investigadora da NASA Fei Liu, menciona ser a primeira vez que vê “uma queda tão dramática numa área tão ampla por um evento específico”.
Embora já tivesse observado algumas reduções na poluição durante a recessão económica de 2008, e mesmo na época das celebrações do Ano Novo Chinês (a 25 de Janeiro este ano), estas teriam sido graduais e temporárias.
Apesar de tudo a especialista conclui não estar surpreendida “porque muitas cidades em todo o país adotaram medidas para minimizar a disseminação do vírus”. Após comparação dos meses de Janeiro e Fevereiro, de 2019 e 2020, é notável a diferença dos níveis de dióxido de azoto (NO2) no ar.
