Costa do Marfim desloca elefantes selvagens para preservar escassa população



É o caso de um elefante a que os habitantes de uma região sul da Costa do Marfim chamaram de Hamed. Foi capturado hoje e levado para o jardim zoológico em Abidjan, enquanto aguarda transferência para um parque, onde possa ter companhia não humana.

Hamed tinha-se deslocado do Parque Nacional de Azagny para a região de Guitry, onde viveu durante alguns anos, até começar a destruir as terras dos agricultores e a assustar os residentes.

“No início, como em relação a qualquer elefante, pensávamos que era um emblema da Costa do Marfim e que devia ser honrado”, disse o residente Eric Serge.

“Mas chegou um momento em que ele começou a ser muito agressivo, e toda a população começou a preocupar-se com a sua presença”, acrescentou.

O coronel Jerome Ake, vice-diretor geral das florestas e da vida selvagem do país, disse que o elefante irá para “onde não haverá mais aborrecimentos”.

O líder do Guitry, Patrice Loua, chamou a operação de encorajamento.

A Costa do Marfim foi outrora o lar de mais de 1.100 elefantes espalhados por vários ‘habitats’. Agora, os peritos estimam que restam apenas 300, vivendo em pequenos grupos ou isolados e vulneráveis aos caçadores furtivos, que procuram as suas presas para o negócio do marfim.

O país está a considerar a adopção de uma lei para preservar a população destes animais.





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