Descoberta a fábrica de cerveja mais antiga do mundo



Uma equipa de arqueólogos podem ter encontrado os restos da cervejaria mais antiga do mundo enterrados no Egito.

A fábrica de cerveja com cerca de de 5.000 anos na cidade de Abydos, no Egipto, remonta ao reinado do rei Narmer – por volta de 3100 a.C. – afirmou este mês o Ministério do Turismo e Antiguidades do país em comunicado.

A cervejaria “pode ​​ter sido construída neste lugar especificamente para fornecer os rituais reais que aconteciam dentro das instalações funerárias dos reis do Egito”, disse o arqueólogo e co-chefe da missão Matthew Adams, da Universidade de Nova York, num comunicado, segundo a BBC. Escavações anteriores ao redor do local levaram os investigadores a acreditar que o local pode ter sido utilizado para rituais de sacrifício.

A cervejaria era muito organizada, tal como uma moderna. Existiam oito seções diferentes para a produção de cerveja, cada uma com cerca de 20 metros de comprimento e 2,5 metros de largura. Em cada seção havia 40 potes de barro para misturas de grãos e água, que depois de aquecidos se transformavam em cerveja. Cada bacia era “mantida no lugar por alavancas feitas de argila colocadas verticalmente na forma de anéis”, disse o Dr. Mostafa Waziry, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.

A antiga cervejaria provavelmente produzia grandes lotes de cerveja, com a capacidade de fazer cerca de 22.000 litros de cada vez.

O Conselho Supremo de Antiguidades do Egito acredita que a descoberta “seja a mais antiga cervejaria de alta produção do mundo”, noticiou a BBC.

Esta não é a única descoberta empolgante do Egito até agora neste ano. Na semana passada, os arqueólogos revelaram a descoberta de 16 fossos funerários, contendo múmias com línguas de ouro. Os investigadores acreditam que a descoberta pode lançar uma nova luz sobre alguns antigos mistérios egípcios, como o paradeiro de certos indivíduos de “alto status” como Cleópatra.





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