Destruir um ecoponto custa três mil euros



Alguma vez viu um ecoponto a arder? Então, fique com este número: três mil euros. É esse o prejuízo que esta acção irá custar à respectiva câmara.

Em apenas dois anos, a Empresa de Ambiente de Cascais (EMAC) teve um prejuízo de 180 mil euros resultante dos actos de vandalismo que destroem os ecopontos.

A informação, revelada ontem pelo Diário de Notícias, não deixa de causar alarme pelo valor em causa mas também pelo número crescente de actos de vandalismo, no concelho de Cascais, em relação aos ecopontos: desde fogo posto, furto ou mesmo graffitis. Ao todo, foram 106 os ecopontos vandalizados neste período de tempo.

De acordo com a EMAC, um ecoponto custa cerca de mil euros, mas no caso de fogo posto, este alastra naturalmente aos outros dois, pelo que o custo total encontra-se nos três mil euros.

Para a conta final de 180 mil euros constam também actos de vandalismo em contentores (562, sendo que cada contentor custa em média 240 euros), placas informativas (316) e baias de segurança (294).

Em Lisboa, e segunda a Câmara local indicou ao Diário de Notícias, o número de actos de vandalismo tem-se mantido igual nos últimos anos. Ainda assim, são vandalizados mensalmente cerca de 20 contentores de lixo de 1.100 litros, para além de vários outros equipamentos ambientais, sobretudo papeleiras.

São números chocantes mas que devem ser realçados, por isso aqui o fazemos. Porque por vezes não basta fazer melhor todos os dias…





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