Dia Nacional da Sustentabilidade assinalado pela primeira vez em Portugal



O dia 25 de setembro assinala o dia em que as Nações Unidas adotaram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e passa, a partir de agora, a celebrar o Dia Nacional da Sustentabilidade em Portugal, uma iniciativa pioneira a nível mundial.

“Há muito que consideramos urgente ter uma data para refletir coletivamente, para pôr os contadores a zero e programar ações e planos para o ano seguinte”, diz Rita Rodrigues, diretora de Comunicação e Relações Institucionais da DECO PROTESTE, citada em comunicado.

E prossegue: “não basta despejar slogans, prémios ou planos de intenção. É preciso discutir, perceber como é que atraímos as pessoas para as fileiras da mudança de hábitos que se impõe. E os consumidores são esta força motriz de mudança”.

Neste sentido, de forma a assinalar o primeiro Dia Nacional da Sustentabilidade, a DECO PROTESTE reúne, nos dias 24 e 25 de setembro, no Centro Cultural de Belém em Lisboa, parceiros e oradores no evento Visões do Futuro, para revelarem os seus projetos e discutirem alguns dos pilares mais prementes da sustentabilidade.

No primeiro dia de evento, a 24 de setembro, o Visões do Futuro reúne uma mostra do trabalho dos principais parceiros – Pisca Pisca, Cepsa, LIDL, Auchan, Sogrape, Sociedade Ponto Verde, Seda, Minerva, P&G, Águas de Portugal e Lease Plan –, bem como mesas redondas, workshops focados na sustentabilidade, rastreios desenvolvidos pela Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e Wells , um teatro infantil sobre a temática, encerrando com um concerto da banda da Polícia de Segurança Pública.

No dia 25 de setembro, a abertura do evento contará com a intervenção do Ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, a que se seguirão quatro conferências focadas na emergência climática, no desperdício alimentar, no sobreconsumo e na Guerra na Ucrânia.

“Vamos, mais do que tudo, debater o tanto que há para fazer, tendo, para tal, escolhido quatro ângulos atuais e transversais. O clima e as suas convulsões, cujas consequências desfilam todos os dias nos meios de informação; o desperdício alimentar, que conta anualmente com milhares de toneladas de comida que acabam no lixo, mesmo com populações a morrer à fome e outras tantas que lidam com a pandemia da obesidade. Da parte da tarde, abordaremos o sobreconsumo, a pulsão permanente pela compra, pelo consumo desenfreado; e ainda a questão da sustentabilidade que nos traz o conflito na Ucrânia, isto é, até quando e como é que estamos em condições de suportar as consequências do arrastamento da guerra.”, explica Rita Rodrigues.





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