Abelhas: a espécie está em declínio e isso pode ser o fim da Natureza



A prestigiada Royal Geographical Society, em Londres, já declarou as abelhas como seres vivos insubstituíveis, visto que desempenham um papel fundamental na biodiversidade. A polinização é tão importante que sem ela as plantas não poderiam reproduzir-se, o que levaria a extinção de espécies da fauna terrestre do planeta. É por isso que as abelhas são cruciais para o nosso planeta e para o resto das espécies.

Como alertava Einstein “se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana.”

Os estudos recentes mostram um declínio dramático do número de abelhas, já que grande parte da população de abelhas desapareceu nos últimos anos. O uso descontrolado de pesticidas, o desmatamento ou a falta de flores são as principais razões para sua extinção. Em todo o mundo, as abelhas estão a morrer a um ritmo impressionante. Das 68 espécies existentes na Europa, 24% estavam em extinção em 2014 e, nos Estados Unidos, desapareceram 44% das colónias existentes, em 2016.

Os números são da Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas, da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais.

As abelhas vivem em colmeias, sejam elas naturais ou artificiais. No seu interior, existe uma rainha, uma abelha adulta e fértil, mãe de todas as outras abelhas da colmeia. Entre estas, encontram-se cerca de 15000 abelhas obreiras, que usam cera para construir os favos (formados por células em forma de prisma hexagonal), onde armazenam mel e pólen para alimentar tanto as larvas como os insetos adultos; e cerca de 1500 zangões cuja principal função é fecundar a rainha. Cada abelha tem, em média, entre 28 a 48 dias de vida, com exceção da rainha, que pode ter até 5 anos de vida.





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