Eleições: CAP defende que resultados permitem desenvolvimento do mundo agroambiental



A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) felicitou a Aliança Democrática (AD) pela vitória nas eleições legislativas, mas pediu estabilidade, e defendeu que estão criadas condições para o desenvolvimento do mundo agroflorestal e agroambiental.

“Apesar de estarem ainda por contar os votos da diáspora, a CAP felicita naturalmente a AD pela vitória nestas eleições legislativas e todos os candidatos eleitos e congratula-se pela redução da abstenção”, refere, em comunicado.

A confederação defende que os resultados eleitorais criam condições para o desenvolvimento do mundo agroflorestal e agroambiental, pedindo aos partidos mais votados que cumpram os seus compromissos.

A CAP voltou a defender que o Governo deve ter um ministro da Agricultura e das Florestas “forte, tecnicamente preparado e politicamente influente”, capaz de garantir a defesa do mundo rural.

“As questões partidárias devem ser tratadas pelos partidos. Este é o momento de estes assumirem as respetivas responsabilidades, permitindo a governabilidade do país. As condições de estabilidade devem ser procuradas em diálogo, com sentido de responsabilidade e atendendo ao interesse nacional. Precisamos de sentido de Estado”, concluiu.

A Aliança Democrática (AD), que junta PSD, CDS e PPM, com 29,49%, conseguiu 79 deputados na Assembleia da República, nas eleições legislativas de domingo, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 deputados eleitos (18,06%).

A IL, com oito lugares, o BE, com cinco, e o PAN, com um, mantiveram o número de deputados. O Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares e ficou com quatro deputados.

Estão ainda por apurar os quatro deputados pela emigração, o que só acontece no dia 20 de março. Só depois dessa data, e de ouvir os partidos com representação parlamentar, o Presidente da República indigitará o novo primeiro-ministro.





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