Energia: todas as novidades da missão empresarial portuguesa em Moçambique
As parcerias portuguesas são necessárias e bem-vindas a Moçambique, segundo admitiu ontem o ministro da Energia de Moçambique, Salvador Namburete, que falava na abertura do Seminário Moçambique Portugal – Parceiros para a Energia.
O governante destacou as parcerias públicas e privadas, entre os dois países, no sector energético, e esclareceu que a resposta portuguesa ao apelo moçambicano, traduzida numa presença maciça neste seminário, é um “sinal inequívoco da vontade do Governo português na promoção da participação do investimento português no desenvolvimento do sector da energia em Moçambique”. Sobretudo, continuou Namburete, numa altura em que já se encontram concluídas as negociações e os acordos relativos a Cahora Bassa.
“[O Governo moçambicano] regista positivamente o crescente empenho e interesse do empresariado dos dois países na busca do conhecimento mais amplo (…), nas potencialidades e oportunidades de investimento e negócios que Moçambique oferece. Não só no domínio energético como também noutros ramos de actividade económica, como o turismo, agricultura e indústria”, explicou Salvador Namburete.
Na área da energia, o ministro moçambicano sublinhou que hoje, mais do que nunca, todos os governos mundiais colocam o desenvolvimento deste sector no topo das agendas individuais e colectivas. Moçambique, por sua vez, “possui condições para contribuir activamente para assegurar a segurança energética que se exige a nível mundial, tanto a nível da região como do continente africano”.
Já Artur Trindade, secretário de Estado da Energia português, disse que a parceria com Moçambique, no sector da energia, “é uma prioridade”. O governante português realçou o forte potencial português em fontes de energia – sol, vento, água, calor da terra e a biomassa – motivo pelo qual o País tem feito, nos últimos anos, uma aposta clara na eficiência energética e nas energias renováveis.
Assim, Portugal terá já alcançado resultados que o posicionam hoje como um país de referência global nestes sectores com capacidade para ser um verdadeiro parceiro para a energia. Esta capacitação, segundo Artur Trindade, é fundamental para cimentar parcerias empresariais vantajosas entre empresas moçambicanas e portuguesas.