Energias renováveis: 9 em cada 10 portugueses apela a maior investimento nesta área



As energias renováveis fazem parte do futuro, e a vontade da aposta neste setor, por parte dos portugueses, é notória. O recente estudo “Notoriedade e Imagem das Energias Renováveis” realizado pela Marktest para a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), indica que nove em cada dez inquiridos consideram que o país deveria investir mais em energias renováveis.

Embora a maioria dos portugueses acredite que o combate às alterações climáticas deve ser uma área prioritária de atuação do governo português, e esteja de acordo com a meta da descarbonização da economia até 2050, cerca de 60% considera que Portugal está a fazer pouco para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. Como tal, mais de 85% concorda que as renováveis contribuem positivamente para impulsionar esta mudança tão necessária, e em consonância, quase 90% considera que se deverá fazer uma aposta em fontes de energia renovável em detrimento de combustíveis fósseis.

Relativamente ao preço da eletricidade, a maior parte dos inquiridos considera ser caro e mais elevado do que a média europeia. Como solução, mais de 52% refere que o uso de energias renováveis reduz o preço de venda da eletricidade.

“Os principais resultados deste estudo demostram que a população portuguesa acredita nas renováveis e defende um maior investimento nas energias verdes de forma a impulsionar a descarbonização. A APREN continuará a trabalhar no sentido de factualmente explicar e mostrar as vantagens da eletricidade produzida a partir de fontes renováveis a toda a linha, nomeadamente o seu impacto muito positivo no controlo dos preços da eletricidade”, sublinha o Presidente da Direção da APREN, Pedro Amaral Jorge.

A população portuguesa revela ainda ter um bom conhecimento acerca das várias fontes de energia renovável. A solar e a eólica são as mais populares, alcançando uma notoriedade superior a 95%. A hídrica e a energia proveniente das ondas e marés surgem em segundo plano. Menos conhecida é a energia geotérmica, a biomassa e também o biogás. Só cinco em cada dez portugueses já ouviu falar destas fontes.

Sobre o autoconsumo, as respostas são também reveladoras. 87% respondeu não dispor de autoconsumo, e apenas 20% tenciona ter no futuro, embora 95% da população concorde que deveriam existir incentivos ou apoios públicos para a aquisição e instalação de painéis solares térmicos e fotovoltaicos nas residências.

Já no que à eficiência energética diz respeito, 84% diz que já adotou medidas deste género em sua casa, com 90% a referir que alterou as lâmpadas para LED, 87% a mencionar que adquiriu eletrodomésticos mais eficientes e 71% a referir que não deixa os seus aparelhos em standby.





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