“Escapar da pandemia no paraíso?” Ilhas Fiji oferecem refúgio aos turistas



Com uma economia que depende em 40% do turismo, as Ilhas Fiji, no Pacífico Sul, tentam novas estratégias para retomar alguma atividade. Numa mensagem publicada na rede social twitter o primeiro-ministro do país, Josaia “Frank” Voreqe Bainimarama, dirigiu-se diretamente ao público-alvo. “Então, imaginemos que é um bilionário que voa no seu próprio jato, que aluga a sua própria ilha e investe milhões de dólares nas Fiji durante esse processo – se tomou todas as precauções sanitárias necessárias e suportou todos os custos associados, pode ter uma casa no paraíso para escapar à pandemia”.

“Na nossa perspetiva, este é um equilíbrio que temos que gerir, entre os riscos para a saúde e abertura da economia, que é muito importante”, afirmou Aiyaz Sayed-Khaiyum, citado pela CNN. As Ilhas Fiji também iniciaram uma iniciativa chamada “Blue Lanes” para receber turistas que chegam de iate. Os viajantes podem cumprir o período de quarentena de 14 dias a bordo dos seus navios particulares antes da chegada ou aportados nas Ilhas Fiji. Depois do resultado negativo no teste para covid-19, os visitantes estariam livres para “vaguear” pelo país.

As ilhas também poderão acolher equipas de de cinema e televisão, desde que sigam as medidas de quarentena. Recentemente, o primeiro-ministro de Fiji anunciou que o país estava a trabalhar num plano de viagem chamado Bula Bubble entre si, Nova Zelândia e Austrália.

Até ao momento, foram confirmados 34 infecções por coronavírus, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Há apenas 1 novo caso diagnosticado desde meados de abril. A República de Fiji estende-se por 332 ilhas do Pacífico, um terço das quais desabitadas, contando um pouco menos de um milhão de habitantes.





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