Estudo: alterações climáticas podem causar doenças e algumas deficiências



A Aliança Australiana de Saúde Global analisa os efeitos das alterações climáticas das zonas mais propensas a desastres naturais nos habitantes da Ásia Pacífico.

Segundo o estudo agora publicado, os efeitos das alterações climáticas podem causar defeitos de nascimento, obesidade, asma, depressão e outras deficiências psíquicas.

“Os filhos das mulheres que sofreram danos, entre moderados e severos, por casos objectivamente avaliados e vinculados com as tempestades, sobretudo entre o primeiro e segundo trimestres de gravidez, perderam capacidade cognitiva”, indica o estudo.

Esta redução do coeficiente intelectual, que é de pelo menos 14 pontos, manifesta-se aos dois anos, e a longo prazo a criança revela problemas de aprendizagem, problemas mentais na adolescência e até obesidade.

De acordo com o mesmo estudo o aumento do calor poderá aumentar pandemias como o zika, agravar problemas pela fraca qualidade do ar e da água, assim como a asma, alergias, entre outros.
“Não se poderá beber das fontes de água”, indica a investigação, que dá relevo aos problemas de saúde mental originados pela escassez de recursos e desastres naturais.

Já em 2017, a Aliança Australiana de Saúde Global indicava que em 2100 as ondas de calor extremos afectarão uma em cada três pessoas, com impacto suficiente para causar a morte.





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