EUA: a nutrição saudável será um dos principais temas da campanha presidencial



Combate ao desemprego, preço do petróleo, política externa e… a nutrição saudável. Estes bem podem ser os quatro principais temas debatidos nas próximas eleições norte-americanas, que se irão realizar a 6 de Novembro de 2012.

O tema, recorde-se, tem andado constantemente na agenda norte-americana, sobretudo devido aos esforços da primeira-dama norte-americana, Michelle Obama (na foto). Através de várias campanhas, sobretudo a Let’s Move, Michelle tenta incentivar os norte-americanos, sobretudo os mais jovens, a fazerem exercício, comerem melhor e… serem menos gordos.

Segundo o Financial Times, a estratégia tem dado resultado e os americanos estão – efectivamente – mais magros. As políticas de Obama podem ser consideradas as principais culpadas por este facto histórico. O Governo gasta €8,3 mil milhões (R$20,5 mil milhões) por ano em alimentação nas escolas, e tem lutado contra os inúmeros lóbis do sector – por exemplo, aumentou a quantidade de vegetais e frutas nas refeições e mudou para leite magro.

Ainda que Barack Obama não seja propriamente o modelo do endorser da comida saudável – é visto várias vezes em cadeias de fast food com hamburgers na mão, a sua refeição favorita – a verdade é que a influência da primeira-dama sente-se cada vez mais na América saudável.

Hoje, a obesidade custa aos Estados Unidos cerca de €111 mil milhões (R$274 mil milhões) na factura da saúde. E é a principal razão de desqualificação para o serviço militar. As eleições de Novembro dirão qual o futuro da estratégia da Michelle Obama: se ganhar Barack, os vegetais e as frutas vieram para ficar, se o republicano Mitt Romney vencer, então o mais provável é que o leite com chocolate e os seus amigos com açúcar voltem a ser reis.





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