EUA: procuram-se, com urgência, engenheiros (e não só) para trabalhar na indústria da energia solar



Os Estados Unidos instalaram 252 megawatts de energia fotovoltaica em rede no primeiro trimestre de 2011, o suficiente para electrificar 50 mil casas. Estes números, que levaram a que indústria da energia solar seja, hoje, um dos sectores da economia que cresce mais rapidamente nos Estados Unidos, de acordo com a associação do sector, estão ensombrados por uma estranha realidade: faltam engenheiros.

Actualmente, cerca de 100 mil pessoas trabalham na indústria solar norte-americana, sendo que serão criados entre 25 a 50 mil novos empregos este ano. O que levanta o tal problema: os empregos estão a ser criados com uma tal rapidez que as empresas estão a encontrar algumas dificuldades para contratar engenheiros e outros técnicos qualificados, de acordo com a The Solar Foundation. Instaladores de painéis, electricistas, montadores de tectos e comerciais estão na linha da frente dos novos empregos, mas são os engenheiros qualificados que são mais procurados.

“Os engenheiros são uma das profissões mais procuradas pelos empregadores da indústria da energia solar norte-americana”, explica o Boletim de Pesquisa de Emprego do US Bureau. “Há grandes oportunidades para engenheiros eléctricos”, explica a associação que promove esta indústria nos Estados Unidos.

Ainda de acordo com a Associação das Indústrias da Energia Solar, o mercado norte-americano duplicou o seu tamanho em 2010, para os 4,2 mil milhões de euros. E as previsões voltam a falar de uma evolução igual para 2011, para os 8,4 mil milhões de euros. Isto, se os tais engenheiros chegarem, é claro.






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