Exércitos de robôs poderão ajudar a conservar a natureza dentro de 10 anos



Da reparação de recifes de coral à limpeza de derrames de petróleo, enxames de pequenos robôs poderão tornar-se essenciais na conservação da natureza. A ideia consiste em substituir um robô grande e complexo por um enxame de robôs mais simples e pequenos que trabalham em conjunto para realizar tarefas complicadas, refere um artigo no The Guardian.

Roderich Gross, professor de robótica e inteligência computacional na Universidade de Sheffield, em Inglaterra, explica que um sistema de enxame não para se um dos seus robôs falhar. “Sempre que se tenha uma carga muito pesada que uma pessoa não consiga transportar, usar um enxame de robôs para fazer esse trabalho poderá ser uma opção viável”, afirmou Gross.

Gross reconhece que as aplicações ambientais mais interessantes para enxames de robôs poderão ainda estar um pouco distantes. “Grande parte da investigação feita sobre este tipo de robótica continua a ser nos laboratórios”, afirmou. O professor disse ainda acreditar que “daqui a 10 anos iremos encontrar cada vez mais enxames de robôs com aplicações reais. Poderão começar em zonas mais controlados, como fábricas, mas depois poderão ir mais longe.”

Outros cientistas também começaram a ponderar o uso deste tipo de robôs para resolver o financiamento inerente à reparação dos habitats dos oceanos. Lea-Anne Henry, investigadora na Universidade de Heriot-Watt, na Escócia, acredita mesmo que “a robótica de enxame poderá revolucionar a conservação da natureza”.





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