Floresta da Amazónia gravemente prejudicada pelas alterações climáticas
A floresta Amazónia é a maior floresta tropical do mundo, rica em biodiversidade e casa para milhares de espécies. Desde 1970 que tem sido alvo de destruição para fomentar o cultivo de óleo de palma e soja, a criação de gado e a indústria da madeira.
Com as alterações climáticas, os investigadores alertam para a possibilidade da floresta em cinquenta anos se transformar numa savana, o que trará inúmeras repercussões. O estudo publicado na revista Nature Communications revela que as alterações causam danos irreversíveis, e os cientistas acreditam que a perda de 35% da superfície iria gerar o seu desaparecimento.
Os mais recentes incêndios à grande escala provam a rotura dos ecossistemas, e a humanidade deve-se preparar para grandes mudanças, afirmam os investigadores. Em 2019 a área ardida total na Amazónia Legal foi de 9762 km2.
“Se não agirmos rapidamente, podemos estar prestes a perder uma das maiores e mais diversas florestas tropicais, que evoluiu ao longo de 58 milhões de anos e das quais dezenas de milhões de pessoas dependem” garante em resposta ao estudo, Alexandre Antonelli do Royal Botanic Gardens.
O desmatamento da Amazónia destrói os processos ecológicos que se foram construindo ao longo dos anos, e leva a que seja libertado cada vez uma maior quantidade de CO2 na atmosfera.