Florestas geridas pela Parques de Sintra retêm mais de 220 mil toneladas de carbono



Neste Dia Internacional das Florestas, a Parques de Sintra revela que os cerca de 970 hectares de áreas florestais sob a sua gestão retêm mais de 220 mil toneladas de carbono, impedindo a sua circulação na atmosfera. Os dados foram certificados, na sequência de um rigoroso processo de auditoria, de acordo com as normas do Forest Stewardship Council®, tendo sido atribuído à empresa o Certificado de Serviços de Ecossistema para o serviço de conservação de stocks de carbono nestas áreas florestais, revela a empresa.

Segundo a mesma fonte, o armazenamento das mais de 220 mil toneladas de carbono contribui para a purificação do ar, “promovendo a saúde e a melhoria da qualidade de vida”. Repercute-se, igualmente, na conservação do capital natural e na promoção da biodiversidade, que “são fundamentais para aumentar a resiliência do território face aos efeitos das alterações climáticas”.

A Parques de Sintra “mantém uma gestão florestal sustentável baseada no controlo de espécies invasoras, reflorestação com espécies autóctones e controlo regular de combustível florestal”. As áreas que mais contribuem para a conservação de reservas de carbono nas florestas sob gestão da empresa são as que já estão consolidadas no que respeita ao controlo de invasoras e plantação de espécies nativas, nomeadamente, a Tapada de Monserrate, a Tapada do Saldanha e a Tapada do Mouco.

Com a continuidade das ações de gestão florestal aplicadas a toda a área florestal ao cuidado da Parques de Sintra, “espera-se um crescimento gradual da contribuição de todas as unidades de gestão para a conservação das reservas de carbono, com impacto positivo no equilíbrio ambiental de toda a Paisagem Cultural de Sintra”, explica.

Sofia Cruz, Presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra, salienta: “depois de obtermos, em 2021, o Certificado Internacional de Gestão Florestal – Forest Stewardship Council (FSC®) para a totalidade das áreas florestais que temos ao nosso cuidado, através do qual nos comprometemos voluntariamente a seguir boas práticas de gestão florestal sustentável, fazia todo o sentido avançarmos para a certificação dos serviços que estes ecossistemas prestam à comunidade, em particular a conservação de stocks de carbono”.

Para a responsável, a descarbonização da economia “é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pelas Nações Unidas na Agenda 2030, que apoiamos através da subscrição voluntária da Carta de Princípios do Business Council for Sustainable Development. Assim, este é um importante passo no âmbito da nossa jornada para a sustentabilidade, na qual estamos profundamente empenhados, já que é uma componente fundamental da missão da Parques de Sintra.”

Os serviços do ecossistema ou serviços ambientais “são benefícios que a humanidade retira dos ecossistemas e podem incluir bens materiais e/ou serviços imateriais”, sublinha o comunicado.

A mesma fonte acrescenta que os ecossistemas florestais “dão um contributo essencial para a redução da poluição atmosférica”, por via da captura e do armazenamento de carbono, bem como da retenção de partículas ou poeiras. “São, igualmente, determinantes para a redução da erosão dos solos, para a purificação da água e para a diminuição da probabilidade de cheias, pois influenciam a precipitação a nível local e regional”. Simultaneamente, são espaços de lazer e recreio. “Garantem, portanto, um conjunto alargado de benefícios que importa preservar”. “É com esse objetivo que a Parques de Sintra orienta o seu trabalho nas áreas florestais ao seu cuidado, agora detentoras do Certificado de Serviços de Ecossistema para o serviço de conservação de stocks de carbono (código de licença FSC-C128797)”, conclui.

 

 

 





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